Luíza Cunha, uma das filhas de Clezão, assumiu um cargo no gabinete da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
A jovem atua como ajudante parlamentar intermediário da congressista há quatro meses.
Uma das funções dela é trabalhar na comunicação. Conforme dados do Senado, o salário dela é de R$ 3,2 mil.
Oeste apurou que Luíza é proativa, cumpre horários e não falta.
“Essa etapa marca o início de um novo ciclo, e meu objetivo é inspirar outros jovens a acreditarem que, com esforço e perseverança, é possível superar as dificuldades e conquistar um espaço no mercado de trabalho”, disse Luíza à coluna.
Morte de Clezão
No mês passado, a morte de Clezão completou um ano. Preso por causa do 8 de janeiro, Clezão foi a óbito, aos 46 anos, em virtude de um mal súbito na Papuda.
O presídio não tinha equipamentos médicos capazes de atendê-lo, conforme um relatório da Defensoria Pública do Distrito Federal publicado com exclusividade por Oeste à época. Além disso, o resgate levou aproximadamente 40 minutos para chegar.
Laudos médicos enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF), no início do ano passado, já haviam alertado o ministro Alexandre de Moraes para os graves problemas de saúde do empresário.
Por diversas vezes, a defesa solicitou ao juiz do STF a soltura de Clezão. Moraes, contudo, não a autorizou. O magistrado nem sequer apreciou um parecer da Procuradoria-Geral da República pela liberdade condicional do homem, que solicitara tratamentos médicos adequados em casa.
Leia também: “Um morto assombra o Supremo”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 192 da Revista Oeste
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