Ontem, domingo 14, Elizabeth Ateste renunciou ao cargo de ministra das Relações Exteriores do Peru. Empossada em novembro, a ex-chanceler confessou ter tomado a vacina contra a covid-19 da Sinopharm em janeiro — a campanha peruana de vacinação contra a doença começou apenas no mês seguinte, em 9 de fevereiro.
“Estou ciente do grave erro que cometi. Por isso, decidi não receber a segunda dose”, reconheceu, no Twitter. “Pelas razões expostas, apresentei minha carta de renúncia ao presidente”, acrescentou a agora ex-integrante do Poder Executivo.
Um dia antes, outra integrante do alto escalão do governo do Peru também se demitira. Pilar Mazzetti se afastou do cargo de ministra da Saúde. O pedido de desligamento ocorreu depois de o atual presidente do país, Francisco Sagasti, confirmar que aceitaria a renúncia de Pilar em razão das denúncias de que o ex-presidente peruano Martín Vizcarra teria sido vacinado no ano passado — quando ele ainda estava no poder.
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Se fosse alguma política ou político brasileiro, faria a barba e. Público só prá mostrar a serragem.
Essa ministra é do “Peru “!!!