Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, entrou na briga para emplacar um apadrinhado na vaga da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Pacheco escolheu o advogado mineiro Luís Cláudio Chaves, ex-diretor jurídico do Senado e amigo de cerca de dez anos. A informação é de Malu Gaspar e foi publicada nesta sexta-feira, 7, no jornal O Globo. Chaves ficou em segundo lugar na primeira etapa do processo seletivo, quando os conselheiros da OAB se reuniram para definir a lista sêxtupla que será votada em agosto pelos ministros do STJ.
Agora, os 30 integrantes da Corte vão fazer uma espécie de triagem e reduzir o número de candidatos de seis para três, formando uma lista tríplice a ser enviada para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O candidato escolhido por Pacheco endossou o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Na época, Chaves era vice-presidente da entidade e conselheiro federal por Minas Gerais — apenas o Pará votou contra o afastamento da então presidente. Apesar do desgaste com integrantes do PT por conta disso, o jornal informou que, caso o candidato avance na disputa, Lula avalia que o apoio de Pacheco pode neutralizar o desconforto com o passado de Chaves.
No fim de junho, em Portugal, Pacheco “desfilou” com seu candidato em meio a maratona jurídica ocorrida na capital do país. Pelo menos 15 ministros do STJ se reuniram no fórum promovido pelo instituo ligado ao ministro do STF Gilmar Mendes.
Assim como Pacheco, Lira também tem pressa
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) preparou uma “votação-relâmpago” para indicar um novo representante do Legislativo para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A intenção do deputado seria “agradar” a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo informou o jornal Estado de S. Paulo, nesta quinta-feira, 6.
A articulação de Lira conseguiu apoio dos líderes de algumas das maiores bancadas, como União Brasil, MDB e PP.
Quem é favorito?
O nome favorito para a vaga é o da advogada Daiane Nogueira de Lira, atual chefe de gabinete do ministro do STF Dias Toffoli, que a indicou ao presidente da Câmara. A advogada também é apoiada por outros ministros da Corte.
Se aprovada para o CNJ, Daiane vai herdar, por exemplo, o controle e a condução, como relatora, de três processos abertos contra o juiz federal Marcelo Bretas, que foi responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.
A única coisa que pacheKU sabe fazer é isso. Arranjar uma boquinha para seus apaniguados no serviço público.
Inimigo Público Número Um do Povo Brasileiro.
Não dá nem para comentar essa sujeira .