A ‘peruca loira’ de R$ 180 bilhões de Rodrigo Maia

Plano Mansueto reacende uma crítica entre governistas. Eles afirmam que o presidente da Câmara furta ideias do governo para apresentá-las como salvadoras

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Plano Mansueto reacende uma crítica debochada entre governistas. Eles ironizam que o presidente da Câmara se apropria de ideias do governo para apresentá-las em textos modificados como se fossem de autoria da Casa

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As modificações generosas que beneficiaram os estados e municípios no parecer final apresentado ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 149/19, o chamado Plano Mansueto, reacenderam críticas por parte do governo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Uma delas é de que ele se apropria de ideias do governo e as apresenta como se fosse uma proposta construída unicamente pela Casa.

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Em conversas mais reservadas, os mais debochados do governo comparam, em tom irônico, as costuras traçadas por Maia como uma peruca. E não é uma qualquer. Uma peruca loira. A brincadeira pegou e os acontecimentos recentes reavivaram a crítica. “Ele fica pegando as ideias do governo e coloca uma ‘peruca loira’ para apresentá-las”, ironiza um integrante do governo, sob condição de anonimidade. “E as apresenta como se fossem dele”, diz outro.

O motivo do ‘loiro’ se justifica como a apresentação de propostas mais ‘palatáveis’, menos polêmicas e estruturantes para os parlamentares. No caso do Plano Mansueto, o substitutivo apresentado suprime a exigência de contrapartidas para que os estados possam obter benefícios como a suspensão do pagamento de suas dívidas. Além disso, o argumento é de que impacto fiscal seria de R$ 36 bilhões. A equipe econômica calcula, no entanto, que o volume chega a R$ 180 bilhões.

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4 comentários Ver comentários

  1. Com esse Presidente da Câmara e este Congresso não há país que sobreviva. A reforma política com voto distrital é fundamental para melhorar a qualidade dos nossos congressistas.

  2. O congresso e governadores não estão interessados no que é melhor para o estado e sim no que é melhor para eles. Tudo gira em torno de se manter no poder. Os cargos deixaram de ser “públicos”, ou seja, voltados para o bem da sociedade, e viraram pessoal, voltados para o bem próprio.

  3. No final desse ano termina o mandato do Botafogo, não terá mais direito ao foro privilegiado, uma excrescência política e jurídica também, ainda no Brasil, aí seu processo descerá para a justiça comum, aí vamos ver o que a justiça vai fazer com ele, isso sim! O Brasil precisa ser passado à limpo mesmo! O eleitor Brasileiro é o único que pode mudar a política Brasileira, com o voto sério e responsável também! Chega! Basta de espertalhões na política mesmo!

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