A Articulação de Esquerda, uma corrente interna do Partido dos Trabalhadores (PT), promove o Congresso Estadual de São Paulo neste sábado, 2. O encontro tem como tema central a discussão de uma estratégia de oposição ao governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Parlamentares e militantes do PT no Estado participam do evento.
Para o líder dessa ala petista, Valter Pomar, o partido precisa adotar uma nova abordagem para enfrentar a direita. “Os nossos governos precisam combinar políticas públicas com reformas estruturais, para que haja efetiva transformação”, disse. “Sem uma mudança de linha, vamos ter um resultado aquém do necessário em 2024.”
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Participam do congresso o ex-presidente do PT José Genoino, o deputado federal Rui Falcão (SP), a secretária nacional da CUT Jandyra Uehara e as vereadoras Luna Zarattini (São Paulo) e Guida Calixto (Campinas). O encontro ocorre no Diretório Estadual do PT, no bairro da Lapa, zona oeste da capital paulista.
Os temas debatidos no evento do PT
Outros temas em discussão no congresso são as pré-candidaturas da Articulação de Esquerda para as eleições do ano que vem, além da situação política no país e no Estado. Criada em 1993, a corrente se coloca à esquerda do grupo de Gleisi Hoffmann, atual presidente do partido.
Na eleição interna mais recente do PT, o grupo de Pomar conquistou 10% dos votos para a Executiva Nacional. Entre 1993 e 1995, a Articulação de Esquerda detinha a maioria no Diretório Nacional do PT, mas ao longo do tempo perdeu influência por causa de suas posições consideradas revolucionárias.
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Em 1987, durante o 5º Encontro Nacional do PT, o partido aprovou o direito de tendência para os seus integrantes. Esse direito se refere à garantia de espaço e voz para diferentes correntes ou grupos dentro da estrutura partidária. No Diretório Nacional do partido, atualmente, estão representadas 14 tendências internas.
Petistas miram Tarcísio
Não é a primeira vez que o PT elabora planos para tentar fazer frente a Tarcísio. No mês passado, por exemplo, a legenda protocolou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), em que solicita a suspensão da anistia às multas aplicadas pelo Estado de São Paulo a todos que descumpriram as medidas sanitárias impostas durante a pandemia da covid-19. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi multado em cerca de R$ 1 milhão.
Na ação, protocolada em 11 de novembro, o PT critica a renúncia de receita ao Estado de São Paulo. O partido argumenta que isso estaria “enfraquecendo a atuação normativa, em eventual ressurgimento de vírus com potencial global.”
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“O que faz o dispositivo impugnado é, todavia, agir contrariamente a esse objetivo coletivo, estabelecendo uma espécie de prêmio a quem descumpriu regras sanitárias no momento mais grave da história recente”, afirma o PT, em trecho do documento. “Em triste representação de condescendência do Estado com o descumprimento de regras salutares à vida humana naquele cenário observado.”
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Basta olhar para o governo federal e ver que falta aos PTralhas é competência e inteligência. A comparação com a direita é dramática.
Só pelos participantes vemos a merda que são …
Para o pt não interessa onprogresso, eles apostam no caos