Em comentário para o programa Oeste Sem Filtro, o jornalista Alexandre Garcia comentou as recentes declarações do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta semana, o magistrado disse que ajudou a “derrotar o bolsonarismo”, referindo-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Ele afirmou, sem se expressar, que bolsonarismo é sinônimo de extremismo”, disse Garcia, ao comentar a tentativa do ministro de pôr panos quentes em suas declarações. “Ficou pior a emenda que o soneto.”
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O que aconteceu?
Na quarta-feira 12, durante evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), o magistrado disse que ajudou a “derrotar o bolsonarismo”.
“Derrotamos a censura, derrotamos a tortura e derrotamos o bolsonarismo, para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse Barroso, diante dos militantes.
Um dia depois, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), condenou as declarações do magistrado.
Pacheco qualificou a declaração de Barroso como “muito inadequada, inoportuna e infeliz”.
O presidente do Senado ressaltou que não faz parte da “ala política” relacionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, disse que essa divergência ideológica não justifica declarações como as do ministro.
“A arena política se resolve com as manifestações políticas e com a ação dos sujeitos políticos”, disse Pacheco. “Ministro do Supremo Tribunal Federal deve se ater ao seu cumprimento constitucional, que é julgar aquilo que lhe é demandado.”
Pacheco não descarta analisar pedidos de impeachment contra Barroso
De acordo com Pacheco, é condenável a presença de um ministro do Supremo “num evento de natureza política, com uma fala de natureza política”.
“É algo que reputo infeliz, inadequado e inoportuno”, ressaltou Pacheco. “Espero que haja uma reflexão do ministro, eventualmente uma retratação, no alto de sua cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal e prestes a assumir a presidência da Suprema Corte.”
Ao ser interpelado, Pacheco não descartou analisar eventuais pedidos de impeachment contra Barroso. Mais de 30 assinaturas já foram coletadas.
O voto impresso é e sempre será a “CHAVE” para uma eleição livre e democrática, seja ela eletronicamente ou até manual. Pois bem, foi exatamente o Ministro Barroso o artífice da não existência do voto impresso nas urnas eletrônicas. Basta lembrar a votação do voto impresso no congresso e sua participação política na ocasião.
Uma provável retratação chula, e tudo fica como está. “Não amola”. Os 58 senadores que reelegeram Omisso Pacheco, vão seguir prevaricando e cúmplices do golpe contra a república. Em breve, todo esse circo cairá pelas mãos do Povo.
O enlameado ainda sonha com o cajado do João de Deus.
Só agora viram o ativismo politico do STF?? AH VÁ. KKKK. Hipocrisia ou Apedeuta ???
Só uma pergunta aos integrantes do STF/STE:
Vossas excelências pensam ou acham que a população brasileira eh ingênua, ignorante ou burra ??
Quem acha que sim, se enganou.
A população está bem atenta com o que acontece hoje nesses órgãos.