O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a abertura de uma apuração preliminar sobre a suposta ameaça feita pelo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, às eleições de 2022.
O ministro nega que tenha feito qualquer ameaça ao processo eleitoral caso o voto verificável não fosse aprovado — como, de fato, não foi — pelo Congresso Nacional.
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Segundo reportagens veiculadas na grande imprensa, o ministro teria enviado um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sugerindo que, se o atual sistema 100% eletrônico de votação fosse mantido tal como está, não haveria eleição no ano que vem.
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Parlamentares de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que as supostas ameaças fossem apuradas. O ministro Gilmar Mendes, relator do caso, pediu a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Aras, então, informou que uma investigação preliminar foi aberta para apurar os fatos — o que é praxe nessas situações.
Uma investigação formal sobre a conduta do ministro da Defesa só deverá ser instaurada se surgirem indícios mais robustos de que ele teria ameaçado as eleições no Brasil.
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É nisso que dá ser cagões iguais nossas forças armadas, pois o antro em que se tornou o Brasil merecia uma intervenção para colocar ordem na casa. Se estão com medo de intervenção seja da China e dos EUA, melhor acabar então com elas, porque saem caras para a nação.
Vai lá Gilmar tenta a sorte, e manda prender o Braga Netto, vamos ver no que dá?
STF a desgraça do Brasil…