O assessor para assuntos internacionais do presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins, disse nesta quarta-feira, 20, que a posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos não deve atrapalhar a relação entre os dois países.
Em entrevista ao programa Opinião no Ar, da Rede TV!, ele ressaltou que o Brasil tem agido como uma nação madura e quer que a voz do povo brasileiro, majoritariamente cristã e conservadora, seja ouvida e respeitada.
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“Com o Biden nós vamos poder mostrar que os resultados que a gente obtém não dependem de uma amizade, de um alinhamento político-ideológico, mas sim do trabalho enorme que a gente tem feito para conquistar esse respeito que eu disse que o Brasil dá a outros países e também deseja”, afirmou Filipe Martins.
O assessor citou a área econômica e defendeu a ideia de que a parceria entre os dois países nessa área tem potencial para se aprofundar.
Filipe Martins destacou, no entanto, que o governo brasileiro prevê que possam ocorrer atritos na questão ambiental, os quais, segundo ele, o país vai tentar superar mostrando o que realmente está sendo feito aqui.
Insumos para vacinas
O assessor internacional da Presidência da República também disse que se está fazendo um grande alarde sobre a questão dos insumos para as vacinas contra a covid-19 que vêm da China.
Ele negou que exista algum problema diplomático com o governo chinês e garantiu que a disponibilização de matérias-primas está pendente por questões internas do país asiático.
Filipe Martins criticou a postura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que nesta quarta-feira teve uma reunião com o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, para tratar da questão.
“O que diz o governador Doria, o que diz o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, evidentemente, é apenas oportunismo para atingir o presidente, atingir o ministro Ernesto Araújo e tentar criar uma sensação de pânico de que o Brasil vai ficar isolado”, afirmou.
Ele não descartou a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro ligar para o presidente chinês, Xi Jinping, para discutir a questão.
Filipe Martins também antecipou que o Brasil negocia com outros países a aquisição de insumos para vacinas para não ficar dependente de nenhum mercado específico.
Desde quando é prerrogativa do Nhonho/Botafogo se reunir com o embaixador chinês? Ao que me consta isso cabe ao Itamarati. Certamente dessa “reunião”só saiu m…. para prejudicar o Presidente e o Brasil.
Como é bom ter a revista oeste apresentando Felipe Martins importante membro do governo, conservador, pacifico, inteligente, respeitoso, que nos tranquiliza e informa corretamente o que ocorre com as vacinas e seus insumos no mundo, e com o relacionamento internacional do governo Bolsonaro. Será que Globo, CNN, Cultura, BandNews, Estadão e Folha não o conhecem ou entendem que ele é da turminha antidemocrática do Bolsonaro?
Se for para pegar o telefone e ligar para o Xi Jinping, a mensagem poderia ser bem sucinta: “Burn in hell, Pooh!”