A Diretoria Colegiada da Anvisa decidiu nesta quarta-feira, 19, pedir novas informações ao Ministério da Saúde antes de decidir sobre a liberação de autotestes de covid-19.
A vigilância sanitária quer que a pasta, comandada por Marcelo Queiroga, “esclareça melhor as condicionantes da futura política pública que permitirá a utilização dos testes de detecção da covid-19 por usuários leigos”.
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Os autotestes são parecidos com o teste rápido, mas pode ser feito em casa pela própria pessoa. A alternativa tem sido usada por vários países, principalmente com o avanço da variante Ômicron, mais contagiosa, mas menos grave e letal.
Os diretores entenderam que a nota técnica que já foi enviada pelo Ministério da Saúde à agência na última sexta-feira não cumpre todos os requisitos inerentes a uma política pública.
A diretoria responsável pela análise do processo encaminhou ontem um pedido de esclarecimentos adicionais ao ministério. O tema deve voltar a ser analisado em até 15 dias.
Um dos principais pontos levantados pela Anvisa é a falta de orientação sobre como se dará a notificação, ou seja, se os casos positivos serão incluídos no balanço oficial. Os testes realizados dentro das farmácias são contabilizados regularmente.
Mesmo sem dar uma palavra final sobre o tema, os diretores ressaltaram a importância dos chamados autotestes para a “ampliação do acesso da população à testagem”.
Após a reunião da Anvisa, Queiroga foi às redes sociais para dizer que o ministério “mantém a posição em favor da liberação dos autotestes para venda em farmácias.
“Vamos complementar as informações solicitadas pela Anvisa”, escreveu o ministro.
Queiroga ainda disse: “Em relação aos testes no SUS, as demandas têm sido atendidas. Até semana finalizarem o envio de 15 mi de testes.”
Barra Torres virou o Gilmar da Anvisa, não faz mais questão de disfarçar nada, acelera na canalhice.