Após encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 12, que não atacou os ministros da Corte e que, devido à questão do voto impresso auditável, está com um problema com um ministro específico: Luís Roberto Barroso.
“Ele está tendo um ativismo legislativo que não é concebível, a questão do voto impresso. Nada mais além disso”, disse, em entrevista à imprensa, e continuou: “Afinal de contas ele não é uma pessoa qualquer; além de ministro do Supremo, ele é presidente do TSE, e nós não conseguimos entender a posição dele, e não a dos ministros, no tocante a isso”, pontuou.
Leia mais: “Bolsonaro indica André Mendonça para ministro do STF”
Bolsonaro disse que defende formas de “tornar as eleições mais transparentes” e que isso deveria ser digno de aplausos por parte de Barroso. “A grande maioria da população quer um sistema auditável, quer um voto que seja realmente confiável”, afirmou.
“Me acusaram tanto de ser ditador, até vocês, grande parte da imprensa, eu estou querendo transparência. Eu cresci dentro do Parlamento, 28 anos lá dentro, ouvindo que a democracia não tem preço. Paulo Guedes já disse que tem R$ 2 bilhões para comprar as maquininhas para imprimir o voto o ano que vem”, declarou.
PEC no Congresso
Questionado se aceitaria o resultado das eleições caso a proposta de voto impresso auditável não passe no Congresso, Bolsonaro disse que respeita o Parlamento e que, se isso ocorrer, vai focar seus esforços na contagem pública dos votos. “Isso já é lei”, afirmou.
“Não é o retorno ao voto em papel, é uma maquininha que imprime o voto. Você não tem contato manual com o papel, e ele cai dentro da urna. Três países apenas usam este voto, é o Brasil, Bangladesh e o Butão. Algo está errado”, afirmou o presidente ao detalhar a proposta em discussão no Legislativo.
Eleição de 2014
Bolsonaro afirmou que está em contato com uma pessoa para “fazer a demonstração da fraude em 2014”, mas que ela está com covid-19, muito debilitada: “Se essa pessoa melhorar, eu acho difícil nesta semana, mas, se melhorar, ela virá, e eu convidarei vocês da imprensa e também as mídias sociais minhas vão transmitir a apresentação dele”.
O presidente até hoje não apresentou provas de possíveis fraudes nas eleições e, inclusive, foi cobrado pelo Tribunal Superior Eleitoral sobre isso. “O TSE fez um pedido para mim, para apresentar as provas; eu assinei agora há pouco a resposta pedindo um prazo um pouquinho maior”, disse.
“Essa pessoa teve coragem agora de, sabendo dos riscos que sempre sofreu no passado, apresentar essas provas. Ele apresentou para mim isso há seis meses”, garantiu.
É muito estranho mesmo que um ministro, que jamais recebeu um voto popular,
esteja se intrometendo em área que não lhe é devida! Se quer agir no Poder
Legislativo, que tenha a DECÊNCIA de deixar o STF, filiar-se a um partido político
e DAR A CARA PARA BATER disputando UMA ELEIÇÃO POPULAR!!!
Manda esse ministro de merda largar a toga e se candidatar. Deve ganhar para ser flor.
Alguém tem que falar que fraude não é só na urna. Tem o computador do TSE para ser auditado. Mas, o principal é a corrupção que turbinou as campanhas de políticos e do PT. A Rosa Weber pode ter prevaricado ao se omitir nesta questão da fraude pecuniária de compra de votos, imprensa e até membros do judiciários, talvez. Se omitir de tantas denúncias é pior do que o caso da Covaxin que o governo não pagou nenhum tostão.
ESCUTARAM AI, CAMBADA, JÁ É LEI! ENTENDERAM AMENSAGEM CORJA!