O presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta sexta-feira, 5, com ministros e o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir o preço dos combustíveis. Ele cobrou maior “previsibilidade” e reforçou que não busca interferir nem nos Estados nem na Petrobras.
Bolsonaro reforçou que o imposto federal, o PIS/Cofins, é previsível, de R$ 0,35. Já o ICMS, imposto estadual, tem um valor que varia constantemente. O chefe do executivo destacou que deve apresentar uma proposta ao Congresso para que o ICMS incida nas refinarias ou que haja um valor fixo do imposto para álcool, gasolina e diesel.
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“Interferência existia sim, em um passado bem próximo, onde alguns partidos políticos indicavam diretores da Petrobras e nós tivemos pela frente uma das maiores comprovações de corrupção em nosso Brasil, conhecido como Petrolão. Em nosso governo isso não existe”, afirmou o presidente.
Bolsonaro também agradeceu aos caminhoneiros que não aderiram a uma greve programada para segunda-feira 1º e disse que o tema dos combustíveis não interessa só à categoria, mas a toda a população.
Paulo Guedes
O ministro da Economia reforçou que o peso do Estado é muito grande e que é necessário continuar “desonerando o povo brasileiro”. Guedes disse que a carga tributária é uma das principais responsáveis pela baixa competitividade das indústrias e das empresas brasileiras. Ele também defendeu a reforma tributária.