O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira que tem um alinhamento “quase perfeito” com a Câmara e o Senado. “Não dá para ser 100%”, destacou o chefe do Executivo, em discurso na 23ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília (DF), na manhã desta terça-feira, 26.
“Temos um quase perfeito alinhamento — não pode ser 100%, obviamente — com a Câmara e o Senado, e juntos nós trabalhamos para o futuro do nosso país. Muitas coisas aprovamos, debatemos. Poucas coisas divergimos, mas isso é natural e normal na política”, afirmou.
O discurso do presidente foi marcado por diversos acenos aos prefeitos presentes. Ele também lembrou que a União deverá pagar a segunda parcela dos recursos obtidos com cessão onerosa em 2019.
“Eu me considero prefeito também e faremos um bom uso disso tudo”, destacou o chefe do Executivo, que também defendeu as recentes mudanças na lei de improbidade administrativa. “Trabalhamos para dar mais tranquilidade aos senhores”, acrescentou.
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Bolsonaro voltou a criticar, de forma indireta, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração corre em meio à crise gerada após o indulto presidencial dado ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). O parlamentar foi condenado a oito anos e nove meses por críticas ao STF.
Ao conceder perdão a Silveira, Bolsonaro disse que o deputado está “resguardado pela inviolabilidade de opinião deferida pela Constituição, que somente fez uso de sua liberdade de expressão”.
E acrescentou: “Eu sempre digo: tem um bem maior do que a nossa própria vida, essa é a nossa liberdade. Inegociável. Quantos de nós somos agredidos ao longo da nossa vida pública? Lamentamos, não queremos ser agredidos, mas temos mecanismos, temos como buscar reparar isso daí”, afirmou o presidente aos prefeitos.
Segundo Bolsonaro, não se pode admitir que “alguns de nós que possam ter certos poderes interfiram no destino final da nossa nação, nesse nosso bem maior, que é a nossa liberdade de expressão”.
Mesmo com toda essa humildade e respeito aos poderes independentes da República, Bolsonaro ainda é considerado fascista por esses sinistros do STF? Melhor nossa SUPREMA CORTE respeitar a democracia e parar de brincar de autoridade.
Peço ao presidente Bolsonaro que intime Rosa Weber para em 5 dias no máximo responder à ação que ingressou no STF em set/21 sobre a regularidade da forma de cobrança do ICMS sobre combustíveis, na qual é RELATORA. O ódio é tanto ao governo Bolsonaro que a ministra sequer se preocupa com o principal elevado ICMS cobrado, vilão do alto preço dos combustíveis.
A propósito, quando a boa imprensa da revista oeste, jovem pan e gazeta do povo vão alertar os consumidores, a responsável pela decisão de importante redução no preço dos combustíveis com essa regularização do ICMS?
A Camara e o Senado sempre tiveram pautas próprias, no mais das vezes sempre acovardadas em relação ao Supremo, dois Presidentes covardes e omissos que foram reduzidos a cadáveres políticos pelo Presidente da República, quando interveio reestabelecendo a liberdade da Camara e do Senado que fora entregue de bandeja pelas duas casas abrindo mão de suas prerrogativas por absoluta covardia. Se dignidade tivessem já teriam renunciado. Vão ficar insepultos mendigando um pouco de relevancia.
E mesmo assim não estamos vendo as pautas de 2018 sendo discutidas.