O presidente Jair Bolsonaro conversou por telefone nesta quinta-feira, 3, com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, informou o governo britânico.
Segundo o material divulgado, Bolsonaro e Johnson concordaram em pedir um cessar-fogo urgente na Ucrânia e disseram que a paz deve prevalecer na região.
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Boris Johnson afirmou no telefonema que as ações do governo de Vladimir Putin na invasão da Ucrânia foram “repugnantes”, e que o mundo não pode permitir o êxito das agressões promovidas pela Rússia.
Ainda na ligação, Johnson destacou que o Brasil foi um “aliado vital” na Segunda Guerra Mundial, e que o país é novamente crucial no atual momento de crise.
De acordo com o governo britânico, os dois líderes concordaram sobre a importância de pedir o fim da violência e garantir a estabilidade global.
O primeiro-ministro britânico aproveitou para afirmar que espera trabalhar em cooperação com Bolsonaro em assuntos bilaterais como segurança e comércio.
No domingo, Bolsonaro disse que o Brasil “não vai tomar partido” no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Segundo o chefe do Executivo, o país continuará na “neutralidade”.
Ontem, o Brasil foi um dos 141 países que votaram a favor de uma resolução que reprova a invasão russa à Ucrânia, durante Assembleia Geral da ONU.
Encontro no ano passado
Em setembro de 2021, em Nova York, Bolsonaro se encontrou Boris Johnson. O mandatário brasileiro compartilhou nas redes sociais um vídeo da conversa, no trecho é possível ouvir Johnson dizer que as duas nações vão fazer “muito mais” juntas.
Na ocasião, Johnson disse que, antes da pandemia, havia prometido a Bolsonaro que viria ao Brasil, mas destacou que os dois governos estão “trabalhando juntos nas vacinas”. O imunizante Oxford/AstraZeneca também é produzido pela Fiocruz, ligada ao governo federal.
Esse Boris é liso, que não invente de envolver o Brasil nesse quiprocó da Rússia e Ucrânia. Bolsonaro que fique ligado. Não confio nesse descabelado.
MAKE SONG 🎸 NOT WAR 🥲
Noutros governos estaríamos conversando com Cuba. Que livramento!