A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouve nesta quarta-feira, 30, o depoimento do empresário Carlos Wizard. Defensor do tratamento precoce contra o coronavírus, ele teria participado de reuniões no suposto gabinete paralelo. Esse “colegiado” oculto foi denunciado à CPI pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS).
Wizard, que estava nos Estados Unidos cuidando de um familiar, desembarcou no Brasil na segunda-feira 28, depois de ser intimado pela CPI. Ainda hoje, o colegiado vota o requerimento de convocação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), suspeito de participar de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.
Os senadores adiaram para hoje a apreciação do chamamento de Barros. Conforme noticiou a Revista Oeste, a expectativa era a de que os senadores decidissem chamar o parlamentar ontem. No entanto, a CPI priorizou a oitiva com deputado estadual do Amazonas Fausto Junior (MDB), que acusou o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), de corrupção.
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