A Comissão Europeia não renovou o pedido por vacinas contra a covid-19 produzidas pela AstraZeneca, anunciou neste domingo, 9, o comissário do Mercado Interno da União Europeia, Thierry Breton. Ele pontuou, no entanto, que as portas não estão fechadas. O ritmo lento das entregas é a principal reclamação dos europeus em relação ao laboratório.
A declaração foi dada um dia depois que a União Europeia anunciou um acordo com a Pfizer-BioNTech, que prevê a extensão de contrato com inclusão de um total de até 1,8 bilhão de doses até 2023.
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Em entrevista à rádio francesa France Inter, Thierry Breton afirmou que a vacina é “muito interessante”. “Foi descoberta por pesquisadores de Oxford. É muito boa. Acima de tudo, tem a vantagem de poder ser usada em condições de logística e temperatura mais simples”, lembrou.
A vacina AstraZeneca tem sido fundamental para a campanha de imunização da Europa e um pilar na estratégia global para levar doses para países mais pobres, uma vez que é mais barata e mais fácil de usar. Na entrevista, Thierry Breton também exaltou o fato de a Europa ter se tornado “o continente líder do mundo em fabricação de vacinas em menos de 10 meses”.
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