Deputado federal pelo PSD do Amazonas, Sidney Leite aparece na liderança de um ranking. Nada, porém, que faça seu eleitorado orgulhar-se. O pessedista aparece na primeira posição entre deputados que mais gastaram com transporte no decorrer de 2020. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, ele sozinho foi responsável por R$ 347,1 mil de gastos com o item.
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Leite teve “locação ou fretamento de aeronaves”, conforme descrição pelo Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, como o principal gasto na parte de transporte. Ele pediu o reembolso de notas que totalizam R$ 278 mil de janeiro a dezembro do ano passado. A lista do político da Região Norte ainda contou com locação ou fretamento de veículos automotores, combustível & lubrificantes e passagens aéreas.
O representante do povo do Amazonas não foi o único a conseguir gastar mais de R$ 300 mil com transporte em 2020 — ano em que, a partir de março, as sessões do Congresso Nacional foram majoritariamente de forma remota devido à pandemia de covid-19 no país. Cristiano Vale (PL-PA) e Claudio Cajado (PP-BA) surgem na sequência do ranking de parlamentares gastões com transporte.
Espectros unidos na gastança
O top 10 organizado pela equipe de O Estado de S. Paulo une os mais diversos espectros da política brasileira. Entre os deputados que mais gastaram com transporte estão integrantes da esquerda, da direita e do centro. Nono colocado, Jesus Sérgio (PDT-AC) chegou a alugar um barco no valor de R$ 25.230 — quantia que sai dos bolsos dos brasileiros pagadores de impostos.
O ranking
Veja, abaixo, a lista de maiores gastos com transporte entre os deputados federais:
- Sidney Leite (PSD-AM) — R$ 347,1 mil;
- Cristiano Vale (PL-PA) — R$ 325 mil;
- Claudio Cajado (PP-BA) — R$ 302,9 mil;
- Júlio César (PSD-PI) — R$ 293,9 mil;
- Silas Câmara (Republicanos-AM) — R$ 276,9 mil;
- Sargento Gurgel (PSL-RJ) — R$ 265,1 mil;
- Átila Lins (PP-AM) — R$ 232,6 mil;
- Beto Faro (PT-PA) — R$ 225,9 mil;
- Jesus Sérgio (PDT-AC) — R$ 224,4 mil;
- Alex Santana (PDT-BA) — R$ 219,2 mil.
interessante é que 99% dos gastadores sejam de estados do norte nordeste (só um é do RJ)
Ladrões do sofrido povo brasileiro. Nada mais que isso. Existe justiça nesse País? Sim, claro! Para f@#$% o pobre.
No subtítulo botaram “milhões”, mas é mil da casa do milhar. Não deixa de ser muito dinheiro.