Líderes acreditam que, com o aumento do número de colégios eleitorais, será possível a realização das eleições municipais deste ano
Entre as possibilidades estudadas pelo Congresso Nacional para manter as eleições municipais neste ano, está a de aumentar o número de colégios eleitorais pelo país. As medidas visam diminuir a aglomeração de pessoas durante o pleito.
“Não sei se podem ser aumentadas [número de urnas] em muito, em pouco, ou se não podem ser aumentadas. A ideia é utilizarmos não as salas de aula, mas quadras de esporte, para permitir realmente um distanciamento mais adequado”, defende o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP). O tema foi discutido nesta terça, 16, com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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A hipótese de aumentar o número de urnas foi descartada pelo presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso. De acordo com ele, o número de máquinas é limitado.
Líder e presidente do MDB, o deputado Baleia Rossi (SP), afirmou que além de aumentar o número dos colégios eleitorais, o horário de votação deverá ser estendido. “Ao invés das das 8h às 17h, que horário de votação seja das 6h às 22h”, pontuou o emedebista.
No Congresso, cresce o entendimento para que as eleições municipais deste ano ocorram no mês de novembro. Para promover as mudanças de calendário, os senadores e deputados precisam aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
“Cabe ao presidente do Congresso coordenar a tramitação deste matéria. Essa discussão deve ocorrer o mais rápido possível, para que possamos dar segurança a todos os candidatos”, afirmou presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).