O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, articula uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para impedir a volta à ativa de militares que entrarem de licença para disputar eleição. A proibição também valeria para militares que exerçam cargos políticos, como os de ministros de Estado.
A proposta, que está em fase de elaboração, deve ser apresentada em breve ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O chefe do Executivo diz ser favorável à medida. Apesar do apoio presidencial, a proposta precisa tramitar pela Câmara — onde deve enfrentar dificuldade.
Mudanças na Constituição necessitam de aprovação em dois turnos na Câmara e no Senado, com ao menos três quintos dos votos. Esse fato demandaria esforço de articulação da base petisa. No caso dos deputados federais, seriam necessários 308 membros. Já entre os senadores, o número seria 49.
Nas eleições de 2022, diversos membros das Forças Armadas e das Polícias Militares disputaram cargos e foram eleitos. De acordo com o TSE, o número de agentes de segurança que disputaram cargos políticos no último pleito foram distribuídos da seguinte maneira:
- Governador – 5 policiais militares, 2 bombeiros e 2 militares reformados;
- Senador – 2 policiais civis, 2 policiais militares, 2 bombeiros, 1 membro das Forças Armadas e 2 militares reformados;
- Deputado federal – 55 bombeiros, 68 policiais civis, 304 policiais militares, 33 membros das Forças Armadas e 108 militares reformados; e
- Deputado estadual – 12 bombeiros civis, 111 policiais civis, 579 policiais militares, 59 bombeiros militares, 23 membros das Forças Armadas e 130 militares reformados.
Pois é, e políticos não precisam mais cumprir quarentena para assumir cargos em estatais.
ESSE MÚCIO É ARTICULADO.
SEMPRE CONTRA O QUE ESPERAMOS. OPORTUNISTA…
Interessante, tentam impedir a candidatura de cidadãos que, a princípio, precisam manter o bom nome e não ter condenação judicial, bem como devem se manter probos e prezar pela honestidade. Ao mesmo tempo derrubam o teto de gastos e destroem a lei das estatais, os quais são mecanismos utilizados para prezar pelos princípios supracitados.
O lema deles permanece sendo dar armas aos bandidos e corruptos enquanto se obstrui o trabalho de cidadãos honestos e a limpeza moral e ética da sociedade.
Volto a repetir, quem vota nisso está ganhando algum por fora ou é muito imbecilizado (mas muito mesmo).
Se estamos em um país democrático, não vejo porque implantar tal medida. Na minha concepção o objetivo desse Projeto de Emenda a Constituição é apenas um: “Impedir que militares da ativa se candidatem”.
Primeiro devemos votar prisão em segunda instância ,assim evitaria criminosos de se candidatar a qualquer cargo eletivo.
Acho que deveria ter uma PEC que impedisse presidiário a concorrer a cargo público!
Sugiro o aproveitamento da PEC e acrescentar que Deputados e Senadores que assumirem cargos no Executivo também não podem retornar ao exercício do mandato. Isto chama-se isonomia, prevista na constituição.
“impedir a volta à ativa de militares que entrarem de licença para disputar eleição”
Quantos ainda vão se candidatar a algo? ZERO.
Como saberão se vencerão as eleições? Se perder, bye.
A esquerda é esperta, e nem fica gritando à toa, por aí, feito uns.