Integrantes da Procuradoria-Geral da República esperam por novas provas para definir o oferecimento ou o arquivamento de denúncia
O depoimento prestado pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro foi considerado pouco consistente por investigadores que têm acesso direto ao inquérito instaurado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta interferência política na Polícia Federal (PF). Membros da PGR alegam que o próprio Moro enfraqueceu as acusações contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, ao afirmar que “não houve crime” durante depoimento prestado à PF, no último sábado, 2.
REPERCUSSÃO: Depoimento de Moro é classificado como “fraco” por parlamentares
Em aproximadamente oito horas de depoimento, Moro disse que sofreu pressão de Bolsonaro para trocar o comando da Polícia Federal e da superintendência do Rio de Janeiro. Para Moro, o ponto de maior dissonância com o presidente foi a substituição de Ricardo Saad por Carlos Henrique Oliveira ainda no ano passado e, em seguida, de Maurício Valeixo na direção-geral. No caso da superintendência do Rio de Janeiro, Bolsonaro, segundo Moro, sugeriu o nome de Alexandre Saraiva. O presidente, por sua vez, negou qualquer tentativa de interferência na PF.
Em caráter reservado pelo fato de o caso ainda estar em curso, investigadores apontam que as conversas entre Bolsonaro e Moro revelam, até o momento, um comportamento personalista e inadequado por parte do presidente. Mas isso não pode ser considerado crime. Para investigadores, ainda não ficou demonstrado com provas que o presidente tinha intenção de controlar investigações ou ter acesso a informações privilegiadas de inquéritos.
Ainda para os policiais e membros do MP, conforme apurou Oeste, faltam elementos probatórios que liguem as mudanças na PF com uma tentativa de interferência presidencial em inquéritos em curso que possam atingir os aliados do presidente, como os da fake news, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
MONITORAMENTO: Depoimento de Moro causa repercussão nas redes sociais
Agora, os investigadores vão buscar novos depoimentos dos ministros-generais Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Walter Braga Netto, da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e fazer perícia no aparelho celular de Moro. Mesmo assim, há o sentimento de que dificilmente serão achados fatos novos que possam sustentar a tese de que o presidente cometeu crime passível de apresentação de denúncia pela PGR.
Rei morto rei posto. A direita tem que se preocupar com os adversários vivos que seguem poderosos.
Muito barulho por nada…
Uma adaptação à letra da música do Zé Ramalho pra definir o que acontece no Brasil:
INSUPORTÁVEL GADO VELHO
Vocês que fazem parte dessa massa
que sempre está a margem do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais que receber
Deixando de mostrar sua coragem
com tudo que está a acontecer
E ver que toda essa bandidagem
de todos nós se ri pra valer.
Êêeeehh! O,ooo, vida de gado
Povo marcado, Êh!
POVO INFELIZ!
Lá fora faz um tempo insuportável
Mas dentro do congresso está normal
A esquerdalha inventa as mentiras
E a mídia as publica no jornal
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
Pra ver que nada disso adiantou
Êêeeehh! O,ooo, vida de gado
Povo marcado, Êh!
POVO INFELIZ!
O povo quer sair da ignorância
Mas a velha engrenagem não permite
E quando aparece uma esperança
A Corte cruza os braços e só assiste
Esperam nova possibilidade
De verem tudo isso um dia acabar
Mas o STF e o Congresso
Insistem em querer continuar
Insistem em querer atrapalhar
Insistem sempre em nos sacrificar
Êêeeehh! O,ooo, vida de gado
Povo marcado, Êh!
POVO INFELIZ!
Êêeeehh! O,ooo, vida de gado
Povo marcado, Êh!
POVO INFELIZ!
Parabéns pela postagem. Concluo elocubrando, se me permite, que o comunismo – travestido de social democracia- implantado a 35 anos, marcado pelo “desaparecimento” de Tancredo de Almeida Neves, será finalmente “julgado”, como doutrina sócio-política enraizada, inclusive em setores das FFAA, ou é organização criminosa protegida pelo próprio ESTADO. Aguardemos os depoimentos dos três generais de reserva próximos ao presidente eleito pelo povo. Celso de Mello está no stf desde 89, colocado por Sarney, e a expectativa é grande. Este e Flávio Dino, comunista aspirante a presidente do meu PAÍS, se orgulham de representar 1 dos Estados mais pobres da Federação. Nada como a esquerda, nada como o retrocesso instituído. Se fossem pelo menos “SIRIS”? Não, são “pandas-gogantes” treinados em andar pra trás, ou “tucanos, se arvorando sobre ninhos destruindo novas gerações de “sabiazinhos” incautos. José Ângelo é BRASIL.
A saída do Moro, do governo, foi desastrosa, para o Moro.