O quarteto de siglas políticas composto por MDB, DEM, PSD e PP se saiu bem das urnas em meio ao pleito municipal realizado em novembro do ano passado. Juntos, esses quatro partidos vão controlar 33,5% das prefeituras e 40% das câmaras municipais espalhadas pelo país. Mesmo assim, essas legendas precisam investir em processo de digitalização para terem força nas eleições gerais de 2022.
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Essa é a análise de Manoel Fernandes. Em artigo publicado na Edição 41 da Revista Oeste, ele, que é diretor da agência BITES, fala da necessidade dos chamados “partidos da política analógica” investirem em “transformação digital”. Para ele, caso o trabalho voltado ao ambiente on-line não ocorra ao decorrer dos próximos dois anos, essas siglas e outras agremiações próximas ao centro serão “engolidas por uma nova polarização”.
De acordo com Fernandes, um fato ocorrido em 2018 mostra a importância de uma estratégia digital para quem almeja sucesso político no Brasil. “A eleição de Bolsonaro [para a presidência da República] comprovou a ineficiência dos modelos clássicos de campanha política junto ao eleitorado e a pouca aderência dos partidos tradicionais do Brasil ao mundo digital”, escreve o articulista. Informações sobre digitalização política estão disponíveis de forma completa no artigo “A reinvenção necessária dos partidos tradicionais”.
https://revistaoeste.com/a-reinvencao-necessaria-dos-partidos-tradicionais/
Revista Oeste
A Edição 41 da Revista Oeste vai além do artigo de Manoel Fernandes sobre a digitalização de siglas da política nacional. A publicação digital apresenta reportagens sobre reações a medidas de isolamento social e novidades sobre o agronegócio brasileiro. Há, ainda, artigos assinados por Márcio Coimbra, Nancy McDermott, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Dagomir Marquezi, Joanna Williams e Daniel Ben-Ami.
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