Criado em 2004, o Escola Sem Partido (ESP) chegou com o objetivo de ser uma iniciativa contra o uso de escolas e universidades como palanque de propaganda política, ideológica e partidária.
Ainda que o movimento tenha ganhado um fôlego extra em 2015, atingindo o ápice da visibilidade durante a campanha eleitoral de 2018 do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PL), que hoje é candidato à reeleição, o Escola Sem Partido não conseguiu decolar. Nem mesmo o apoio declarado de Bolsonaro ao movimento foi suficiente para o ESP conseguir avançar, nem no Congresso, onde tramitam propostas, nem no próprio governo federal, no Ministério da Educação.
“A direita abandonou, porque Bolsonaro abandonou. O fim do ESP não teve nada a ver com a não aprovação dos projetos de lei”, afirmou a Oeste o advogado Miguel Nagib, idealizador do movimento.
A bússola do Escola Sem Partido gira em torno do que os idealizadores do movimento consideram como um modelo de educação escolar aparelhado no país, com “professores militantes e alunos amordaçados”. Nesse contexto, o movimento defende mudanças no modelo atual de ensino, com um projeto de lei (PL) que estabeleça os deveres e os direitos dos professores em sala de aula.
“A doutrinação nas escolas não apenas existe, como é um problema sistêmico na educação brasileira”, alega Miguel Nagib. “Ela está presente em praticamente 100% das instituições de ensino. Nas públicas e particulares; leigas e confessionais; educação infantil e superior.”
Escola Sem Partido não avança no Congresso
No Congresso Nacional, em que o governo federal tem uma ampla base, os projetos de lei que instituem o Escola Sem Partido não conseguiram avançar.
Confira alguns deveres do professor que o movimento propõe:
Na Câmara dos Deputados foram apresentados diversos projetos que se baseiam no ESP, entre eles, o Projeto 7180/14, que estava sendo debatido na Casa até 2018. De autoria do então deputado federal Erivelton Santana (PSC-BA), nele foram apensadas quase 25 propostas que tratam do mesmo assunto. O projeto, que ainda aguarda a comissão temporária para análise, desejava alterar o terceiro artigo da Lei de Diretrizes Bases da Educação (LDB), para incluir o princípio às convicções dos alunos e de seus pais e responsáveis.
Além disso, em 2016, foi apresentado um projeto de lei do Senado pelo então senador Magno Malta (PL-ES). A proposta também incluía o ESP nas diretrizes da LDB. O Senado realizou uma consulta pública no E-cidadania para entender a opinião da população sobre a proposta. Foram quase 200 mil votos a favor e 210 mil contra. Em 2017, Malta retirou seu PL de tramitação.
ESP ganhou relevância internacional
Ainda em 2016, o Ministério Público Federal encaminhou ao Congresso Nacional uma nota técnica declarando que um projeto que incluía na LDB o ESP era inconstitucional. “O projeto confunde a educação escolar com aquela fornecida pelos pais, impede o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, nega a liberdade de cátedra e a possibilidade ampla de aprendizagem e contraria o princípio da laicidade do Estado”, comunicou.
Um ano depois, o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU enviou uma carta ao Estado brasileiro, recomendando que o governo tomasse as atitudes necessárias para conduzir uma revisão dos projetos de lei que tratavam do ESP. Segundo as relatorias, as autoridades brasileiras deveriam assegurar a conformidade desses projetos com a base dos direitos humanos internacionais e a Constituição Federal de 1988.
De acordo com o comunicado, por não definir o que é doutrinação política e ideológica, propaganda político-partidária e educação moral, a proposição permite “alegar que um professor está violando as regras pelo fato de autoridades ou pais subjetivamente considerarem a prática como propaganda político-partidária”. Além disso, que o ESP poderia retirar das salas de aula, “discussões de tópicos considerados controversos ou sensíveis, como discussões de diversidade e direitos da minorias”.
Na época, o Itamaraty afirmou que a análise do projeto caberia ao Congresso Nacional. E que estaria atento à tramitação, para que o processo democrático fosse cumprido. A ONU ainda havia afirmado que existia a influência de ideias “conservadoras” na definição da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A motivação seria que, em abril de 2017, o Ministério da Educação retirou do texto final da BNCC o termo “orientação sexual“. Em nota, a pasta informou que a versão final passou por ajustes que identificaram redundâncias, por isso alguns termos foram excluídos.
Em março de 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional uma lei do Estado de Alagoas inspirada no ESP. O projeto proibia a “prática de doutrinação política e ideológica” nas salas de aula. Além disso, também propunha que era um direito dos pais que os filhos recebessem uma educação moral livre de “doutrinação política, religiosa ou ideológica”. A decisão do STF serve como baliza para novos posicionamentos que venham a ser tomados pela Corte Superior.
Difícil condução da situação dada à todas variantes desfavoráveis que aconteceram nesse primeiro mantado de Bolsonaro, lembrando que tudo isso também aliado à quantidade e o nível de idiotizados multiplicadores da mentalidade do ensino freiriano em nossas escolas.
Não é à toa que os seguidores de Gramsci e do jacobismo da Escola de Frankfurt, ao readaptarem o marxismo para doutrinação junto aos brasileiros, se iniciaram pelas camadas mais pobres e frágeis da população, via imprensa e academias, quando se acabou aparelhando toda a máquina pública e, principalmente, o MEC.
Reputo esse como um dos assuntos mais sérios e relevantes a serem tratados tão logo que possível!
O ensino ideológico começa nos cursos de Pedagogia com a praxis de Paulo Freire, que é um educador cuja pedagogia tem por objetivos explícitos incurtir no aluno o socialismo.
Procedi uma “pesquisa” no centro de SAMPA com a escola Marina Cintra e Caetano de Campos com ex alunos….
O ensino fundamental é excelente. Incrível a destreza, articulação de falas, sagacidade argumentativa e domínio da língua portuguesa com utilização palavras/frases que fogem do padrão para a idade de 13-14 anos. Ótima noção de matemática cotidiana…tem noções de proporcionalidade e estatística.
MAS…….
Quando entram no Colégio Público, no caso auferido foi o Caetano de Campos, REGRIDEM ASSOMBROSAMENTE…. não sei precisar se é por causa das amizades ou a Falta de psicólogos nessa fase de idade.
FICA A DICA! Psicologia no colegial
Isso tem 2-3 anos…a Direção desse Caetano de Campos Mudou e o diretor esta tentando construir uma escola melhor que o antigo destroçou …..era do Partido PCO