O Senado dos EUA aprovou nesta quarta-feira, 28, uma resolução que pede ao governo do Brasil que “garanta que as eleições do mês de outubro de 2022 serão conduzidas de forma livre, justa, credível, transparente e pacífica”. A iniciativa é do senador Bernie Sanders (Partido Democrata).
O texto estabelece que os EUA vão reconhecer imediatamente o resultado da eleição no Brasil, “se essa eleição for determinada por observadores e organizações internacionais como livre e justa”. O reconhecimento rápido do resultado é uma das principais preocupações para evitar possíveis “ações anti-democráticas” do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
O documento foi aprovado por unanimidade, em um claro aceno às Forças Armadas do Brasil. “Os EUA vão reavaliar e reconsiderar sua relação com qualquer governo que assuma o poder no Brasil por meios antidemocráticos, incluindo um golpe militar”, informa o texto.
I’m LIVE on the floor of the Senate to pass a resolution supporting free and fair elections in Brazil. It’s important for the people of Brazil to know that the United States is on their side and on the side of democracy. https://t.co/wzWnpunjl9
— Bernie Sanders (@SenSanders) September 28, 2022
A resolução não possui valor de cumprimento obrigatório para o poder Executivo. No entanto, o documento tem um peso político importante e representa uma opinião formal na Câmara dos EUA que trata assuntos de interesse do Estado.
“Os EUA vão continuar a se manifestar contra os esforços para incitar a violência política e minar o processo eleitoral no Brasil”, informa o texto. “Além disso, vamos exigir responsabilidade do governo do Brasil para respeitar os direitos dos cidadãos conforme as obrigações internacionais e a Constituição da República Federativa do Brasil.”
Depois da aprovação, Sanders disse ser “imperativo que o Senado dos EUA deixem claro por meio desta resolução que apoia a democracia no Brasil”. “Seria inaceitável que os Estados Unidos reconhecessem um governo que chegou ao poder de forma não democrática, e isto enviaria uma mensagem horrível ao mundo inteiro”, explicou.
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Para ele, é importante que a população brasileira saiba que os EUA estão ao seu lado e da democracia. “Com a aprovação desta resolução, estamos enviando essa mensagem”, observou. O senador se convenceu da importância do documento a partir de reuniões com representantes da sociedade civil brasileira.
Anteriormente, Sanders buscou o apoio dos senadores republicanos para aprovar a norma, mas sem sucesso. No entanto, hoje, a resolução foi aprovada por unanimidade na casa e os republicanos não manifestaram oposição. Ainda não se tem informações sobre qual negociação o democrata fez com os republicanos. No início de setembro, o ex-presidente dos EUA Donald Trump (Republicano) declarou apoio a Bolsonaro.
Embaixada dos EUA irá reconhecer vencedor
No último sábado, a Embaixada dos EUA no Brasil afirmou que irá reconhecer como novo presidente do Brasil o candidato que for eleito no pleito de outubro. A manifestação ocorreu dois dias depois de representantes da embaixada estarem reunidos, em São Paulo, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência.
“O eventual reconhecimento dos EUA virá ao candidato que vencer a eleição presidencial como resultado da nossa determinação sobre a integridade do processo eleitoral liderado pelo @TSEjusbr, e não de uma negociação com qualquer candidato ou partido político”, escreveu a embaixada, em uma rede social.
Parece que a palavra “democracia” assumiu um novo significado no dicionário.
Democracia parece ser a maneira de fazer prevalecer a vontade dos que manipulam a mídia e apoiam as ditaduras de esquerda.
A decisão do Senado dos EUA contraria os interesses de seu próprio país e agrava ainda mais a situação geopolítica mundial.
Lula tem acenado com várias propostas de cunho esquerdista radical em 2022, tais como apoio financeiro a Cuba e Venezuela e abertura da economia brasileira à China, inclusive com colaboração militar.
Em termos geopolíticos, Lula presidente afasta o Brasil dos EUA e nos aproxima da China e da Rússia, que têm interesse em colocar mais bases militares na América do Sul, Atlântico Sul e Pacífico.
OK. Pode cortar relações DESDE QUE os senhores utilizem nossas Urnas Eletrônicas nas prox. eleições, estas, logicamente, referendada pela “nata” de TI dos EUA (incluindo Hackers Oficiais) e toda população. Combinado ?
Os EUA podiam cuidar das suas eleições, que mesmo depois de quase 3 anos, ainda é contestada, com vários indícios de fraudes!
Senadores americanos, vão catar coquinho.
Bernie Sanders, um comunista visto como radical até pelos outros esquerdistas do partido democrata. Só isso diz tudo sobre essa cascata vinda deles
igual a dos eua ?
Justa e transparente já sabemos que não é, o que Senado dos EUA fará?