O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) desistiram dos seis pedidos de resposta apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O acordo foi homologado pela Corte nesta sexta-feira, 28. A Coligação Pelo Bem do Brasil, do atual chefe do Executivo, e a Federação Brasil da Esperança, do candidato petista, concordaram com a medida.
Segundo o advogado da Federação Brasil da Esperança, Eugênio Aragão, os dois grupos firmaram o acordo para “tranquilizar o fim da campanha eleitoral”. “A melhor coisa seria abrirmos mão reciprocamente de todos esses processos que estão na pauta de hoje, e, com isso, encerrar essa contenta”, observou.
Relacionadas
Nesta sexta-feira, 87 projetos seriam julgados no TSE (56 do grupo de Bolsonaro e 31 do grupo de Lula). Haveria dificuldades para a exibição do material dedicado aos direitos de resposta, visto que a propaganda eleitoral termina hoje. “Para a veiculação de respostas concedidas na sessão de hoje e nas próximas horas, seria necessária a convocação extraordinária de emissoras de rádio e televisão para amanhã”, observou o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho Neto. “Se houvesse prosseguimento nos pedidos de resposta, o eleitor seria exposto a um conteúdo de propaganda pouco propositivo.”
Para o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, o acordo da federação com a coligação demonstra uma “civilidade democrática”, porque reiteram “a lisura do pleito eleitoral de 2022 e a conduta do TSE”.
Mais um prejuízo para a campanha de Bolsonaro, já que a campanha dele tinha 56 pedidos contra 31 e a chance de concessão do número de direito de resposta para Bolsonaro era bem maior!
” reiteram a lisura”… Os dois tiveram mais diplomacia do que o árbitro da contenda