O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello criticou o discurso de Alexandre de Moraes, novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Perdeu esta sofrida República, perdeu o Brasil”, disse, em entrevista ao jornal O Globo, publicada na terça-feira 16. “Que tristeza. Com muita dor, fui testemunha do nefasto acontecimento.”
Durante o pronunciamento na noite de ontem, Moraes defendeu as urnas eletrônicas e prometeu um combate “implacável” da Corte às supostas fake news contra o sistema eleitoral. O novo presidente do TSE ainda afirmou que a interferência da Justiça sobre as eleições “será mínima”, mas que ela não permitirá “abusos do direito à liberdade de expressão”.
“É costume o anfitrião receber com tapete vermelho os convidados, especialmente o dirigente maior do país”, observou Marco Aurélio Mello. “O discurso do empossado foi agressivo, em nada contribuindo para o almejado entendimento.” Antes de deixar o STF, Mello e Moraes trocaram muitas farpas.
Ao longo de seus 31 anos como ministro do STF, Marco Aurélio Mello ficou conhecido por ter posicionamentos únicos, não alinhados a nenhum grupo dentro da Corte. Mello costumava divergir dos colegas nos mais diversos temas e ganhou a alcunha de “o ministro do voto vencido”.
Em sua última sessão do STF, o então ministro manifestou apoio aos nomes de André Mendonça, que acabou sendo escolhido, e Augusto Aras para sua vaga na Corte.
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Em outubro teremos a oportunidade de eleger senadores que não sejam reféns de PCC, CCP, STF, PT, FARC, etc.
O inimigo de um inimigo não é necessariamente seu amigo. Mello sempre foi um safado como os demais soretes togados do STF, apenas pertencia a uma facção criminosa diferente. Foi tão inimigo do povo como os demais.
Me pergunto o que tem de errado com as pessoas em Brasília. O discurso foi nefasto, como bem definiu o ex-ministro Marco Aurélio. Um aplauso curto e protocolar seria o máximo aceitável, mas levantarem-se e aplaudirem efusivamente, como se estivessem num teatro da Broadway? Quanta gente doente naquela cidade. Quanta decadência. Quanta falta de autoestima.
Penso que o PR fez bem em ir ao evento, mas deve ter sido muito difícil. Apesar de ser um político e uma pessoa com grande capacidade de superar obstáculos, o PR deve ter tomado um antiácido e feito uma oração. Rivotril, não deve precisar. Difícil para ele sim, mas sobretudo um triste momento para a justiça brasileira.
Discurso típico de ditador querendo se aparecer mais do que a própria eleição!
Nefasta é toda esta corte e este bando de vagabundos que a compõe.
Confio na integridade dos comentários registrados nessa Revista .
Muita pompa para um evento corriqueiro
Pompa demais para um evento em uma justiça eleitoreira q só existe no Brasil, nenhum outro país tem isso. Vejam o tamanho e a imponência do prédio do TSE em Brasília, além do orçamento bilionário anual desse órgão. Coitado do contribuinte brasileiro!
As coisas são tão óbvias e absurdas, que até mesmo quem estava no mesmo barco, não está mais dando apoio incondicional.