Antes, durante e depois das eleições, as urnas eletrônicas passam por várias etapas de auditoria, entre os quais o chamado teste de integridade, que tem por objetivo analisar o grau de confiança do sistema eletrônico de votação. A auditoria ocorre nos Tribunais Regionais Eleitorais no mesmo dia em que o pleito é realizado.
O processo verifica se o voto depositado é o mesmo contabilizado pela urna eletrônica, sendo acompanhado por uma empresa de auditoria externa. O teste simula uma votação comum, levando em consideração todas as circunstâncias que podem acontecer durante a votação de cada eleitor.
O procedimento segue o mesmo rito da seção eleitoral normal, com emissão da nota que comprova não haver nenhum voto na urna antes do pleito, e impressão do Boletim de Urna (relatório impresso com apuração dos votos armazenados no sistema). Alguns especialistas, contudo, consideram o método insuficiente para garantir a segurança do processo eleitoral.
Como funciona o teste nas urnas
Para realizar o teste de integridade nas urnas, tudo começa com a contratação das empresas de auditoria que vão acompanhar os testes. Então, cerca de um mês antes do teste, as pessoas que vão integrar a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica são escolhidas. A equipe é responsável pela organização dos trabalhos, informar onde o procedimento vai acontecer e avisar os partidos eleitorais sobre o horário e local do sorteio das urnas que vão ser auditadas.
Na véspera do teste as urnas são sorteadas ou escolhidas pelas siglas, a fim de serem submetidas à fiscalização. Depois, elas passam pelo teste durante o mesmo horário comum das eleições das 7 horas às 17 horas.
Os números são anotados em cédulas preenchidas anteriormente e são digitados, um por um, nas urnas eletrônicas. Em paralelo, os votos em papel também são registrados em um sistema de apoio à votação, em um computador.
Depois das 17 horas, o resultado é apurado na urna e confrontado com a apuração manual. O objetivo é aferir se o voto eletrônico funcionou de forma correta e se os votos em papel foram os mesmos registrados pelo aparelho eletrônico. Até hoje, não foi constatada nenhuma divergência em ambos os processos.
A auditoria não é feita com a participação de eleitores reais e nem utiliza o sistema de biometria. De acordo com Júlio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não seria viável convencer uma quantidade suficiente de pessoas a “depois de votar normalmente na sua seção eleitoral de origem, se deslocar até o ambiente do teste, habilitar o voto no equipamento auditado e, por fim, contribuir e aguardar a conclusão do experimento”, disse.
“Uma outra possibilidade é o próprio eleitor executar esse voto na urna que está sendo testada. Só que, ao fazer isso, nós fragilizamos o sigilo do voto porque o eleitor muito provavelmente vai repetir o voto no seu candidato”, concluiu.
Todo o processo de conferência das urnas é gravado e pode ser acompanhado por qualquer cidadão no local onde o teste é realizado. Alguns tribunais regionais transmitem o teste ao vivo pelo YouTube.
Teste de integridade das urnas possui mais de 20 anos
Desde 2002, a fiscalização do procedimento com o teste de integridade é realizada pela Justiça Eleitoral. Uma decisão do TSE ampliou o número de urnas que vão passar pelo teste, a fim de aumentar o alcance, a visibilidade e a transparência do processo eleitoral.
Em cada Estado com até 15 mil seções eleitorais, vão ser sorteadas ou escolhidas 20 delas para passar pelo procedimento. Nos demais Estados se estabeleceu a escolha de até 33 urnas para passar pelo teste.
A biometria potencialmente invalida esses testes na urna, puro teatro. O programa vai poder saber que está sendo testado e assim funcionar corretamente. As FFAA devem poder gerar por conta própria o mesmo programa que será instalado nas urnas, através da compilação dos programas fontes, isso para apenas reduzir riscos. Além disso teria que haver meios para confirmar que o programa que estará executando no momento da votação é o programa correto. Para isso, as FFAA precisam exigir que possam instalar um programa que autentique o programa que estará rodando durante a votação, como um programa de segurança para uso de um gerenciador financeiro de banco.
O que de útil estão fazendo os técnicos das FAs, além de alimentarem manchetes na mídia? Como não é possível a auditoria de todo o processo, que se adiem as eleições até que a impressão física do comprovante seja implantada.
Se não houver transparência para o eleitor, É INCONSTITUCIONAL: art. 142 JÁ para o adiamento e GARANTIA da LEI e da ORDEM, que é DEVER das FAs.
Teste para inglês ver. Inútil e não comprva nada.
E depois da votação, como é o “milagre” da totalização dos votos? Juntar arquivos de milhares de urnas, secretamente, às portas fechadas e sem direito à contestação.
O problema é que a urna sabe quando está sendo testada (via configuração). E quando ela está sendo testada, ela se comporta corretamente.
Países democráticos e honestos usam uma simples e barata com urna de acrílico ou de papelão onde são depositados votos de papel marcados pelos cidadãos votantes, mas em países corruptos e desonestos ou semianalfabetos como ao Brasil a votação eletrônica parece ser mais viável, porém a chamada sala secreta que totaliza a votação ´pode ter um algoritmo que abate da votação um percentual de x % dos adversários políticos e portanto mantendo a tradição das eleições fraudadas mesmo supostamente supostamente controladas pelo TSE.
O software da urna pode tudo, depende da programação. O software da urna pode saber que está sendo testado e se comporta de forma correta. As FFAA deveriam analisar o software de algumas urnas depois que elas forem gravadas. Isso é fundamental para garantir a transparência e integridade das urnas.
As urnas podem até ser ( honestas), porém não confio é no ser humano. Quem liberta um ladrão comprovado por apenas um erro de CEP, não merece minha confiança.
Conversa mole pra boi dormir!! O “problema” ocorre na apuração dos votos que são contados secretamente por cerca de 2 dezenas de pessoas. Qual o porque de ser secreto? Porque não colocar o comprovante de papel como prova física? Porque tanta preocupação em iludir o povo que já sabe pela polícia federal, que foram violadas sim e que não se pode auditar? Porque será né? Essa Palhaçada vai dar m….
Alguém contribuiu e ainda contribui para denegrir todo o sistema eleitoral, quiça todo o aparelho jurídico, com raríssimas exceções. Esse alguém, tenho certeza que não fui eu, isso é um processo científicamente aplicado ao longo de décadas, mais precisamente nos últimos 50 anos.
Todo esse processamento pode até ser feito mas, sempre um mas, falta algo fundamental em tudo isso: CONFIANÇA. Todo esse sistema está em suspeição, então eu posso não acreditar na idoneidade de quem irá aplicar esses tais testes. Dizem vagamente que será uma empresa de auditoria externa (para simular imparcialidade, pelo visto) mas quem contrata essa empresa? É sempre a pergunta: Quem irá fiscalizar os fiscais? Eu não sei e só poucos sabem.
Ta falando muito dessas urnas…aí tem coisa….