Acaba nesta terça-feira, 13, o prazo para que os candidatos e os partidos políticos enviem à Justiça Eleitoral o registro das movimentações financeiras desde o começo da campanha eleitoral. A prestação de contas deve conter as transferências do Fundo Partidário, do Fundo Eleitoral e os valores recebidos e gastos entre 16 e 8 de setembro deste ano.
Conforme o boletim do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgado na segunda-feira 12, menos de 2% das legendas e de pouco mais de 15% dos candidatos entregaram a prestação de contas ao TSE.
Todos os que concorrem nas eleições gerais de 2022, até mesmo os suplentes, precisam enviar o relatório dos gastos. Até mesmo os candidatos que ainda não tenham seu registro de candidatura aprovados devem encaminhar a relação.
Aqueles que não são mais candidatos (desistiram ou foram substituídos) também precisam enviar a prestação de contas, ainda que não tenham realizado a campanha. Conforme a Justiça Eleitoral, a falta dessas informações é uma infração grave, que vai ser apurada em um julgamento final sobre o assunto.
Caso o candidato ou o partido declarem algo que não corresponda à realidade, vão estar sujeitos à análise. Na quinta-feira 15, as informações apresentadas por cada um vão ser divulgadas no Divulgacand.
No portal, é possível visualizar algumas despesas, declaração de bens e doações recebidas por cada concorrente. Outros dados, como CPF/CNPJ dos doadores e os valores recebidos, vão aparecer no fim desta semana.
De acordo com o site, até ontem, as despesas de campanhas totais somavam mais de R$ 4 bilhões. Entre os gastos, estão publicidades com materiais impressos (quase R$ 260 milhões), produção de programas de rádio e TV (quase R$ 165 milhões), serviços prestados por outras pessoas (pouco mais de R$ 145 milhões), publicidade com adesivo (quase R$ 120 milhões) e despesas pessoais (pouco mais de R$ 90 milhões).