A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) enviou, nesta quinta-feira, 29, um ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, pedindo transporte público gratuito aos eleitores no dia das eleições, em 2 de outubro. O grupo diz reafirmar o compromisso de prefeitos das médias e grandes cidades do país em “garantir, por todos os meios justificáveis, que a soberania popular seja exercida pelo sufrágio universal”.
A FNP justifica que o acesso regular dos eleitores ao transporte gratuito “constitui premissa necessária para promover a soberania popular e a manutenção do Estado Democrático de Direito”. Os custos seriam financiados por recursos da Justiça Eleitoral.
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Na quarta-feira 28, o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que pretende acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar passagens de ônibus de graça no dia das eleições. O objetivo é diminuir a abstenção, sobretudo nos redutos mais pobres do país.
“Estamos presenciando a volta de estratégias coronelistas para garantir a eleição de elites nas mais diferentes regiões”, afirmou Randolfe, em nota. “O voto é um direito e um dever dos cidadãos. Por isso, todas as medidas contrárias a esse preceito constitucional devem ser combatidas com urgência.”
O senador alega que o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), teria suspendido o passe livre — tradicionalmente concedido ao eleitor no dia das eleições — para favorecer o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Além do caso de Porto Alegre, há informações de que prefeituras bolsonaristas podem tomar medidas para aumentar a abstenção e, assim, tentar evitar a vitória de Lula no primeiro turno”, justificou Randolfe. “Por isso, vamos pedir que sejam assegurados todos os meios para levar os eleitores às urnas.”
Os coronéis de antigamente gostavam de disponibilizar transporte gratuito aos eleitores em troca de votos!
Essa patifaria NUNCA aconteceu, claramente é uma jogada política, eleitoreira e partidária. Qualquer movimento do STF em aceitar tal pedido é um ataque direto, claro e inconstitucional ao Pleito Eleitoral, aos eleitores e ao Brasil!