O Tribunal de Contas da União (TCU) escalou 54 auditores concursados para a análise de 604 boletins de urna em seções eleitorais dos 26 Estados e do Distrito Federal. No domingo 30, foram selecionados ao menos 20 boletins em cada unidade da Federação.
Assim como ocorreu no primeiro turno, os documentos foram compartilhados com a equipe de plantão em Brasília, que fez a conferência com os boletins divulgados no site do TSE. A análise concluiu-se nesta segunda-feira, 31, e nenhuma divergência foi identificada.
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O trabalho de verificação faz parte da quinta etapa da auditoria do sistema eletrônico de votação. No primeiro turno, o TCU coletou e analisou 559 boletins no dia do pleito. Os auditores avaliaram uma amostra de 4,1 mil boletins de seções eleitorais, selecionadas aleatoriamente por sorteio realizado em 4 de outubro.
O resultado da auditoria pode ser conferido no Painel de Avaliação de Integridade dos Boletins de Urna, elaborado pelo TCU para dar transparência e publicidade ao trabalho.
Etapas de fiscalização
1ª etapa — objetivos: verificar a possibilidade de auditabilidade do sistema de votação eletrônica;
2ª etapa — objetivos: analisar aspectos materiais que pudessem impactar as atividades relacionadas à votação eletrônica, como a gestão de riscos orçamentários, a gestão de riscos humanos e a segurança da informação com foco em pessoas;
3ª etapa — objetivos: analisar aspectos relacionados à segurança da informação com foco em processos, procedimentos e sistemas e à gestão da continuidade de negócios;
4ª etapa (relatório em revisão) — objetivos: avaliar a gestão de incidentes, a gestão de usuários e o controle de acesso do TSE. Além disso, a gestão de cópias de segurança de dados, o processo de desenvolvimento de software, a governança de TI da Justiça Eleitoral, a disponibilização e inspeção de códigos-fonte dos sistemas eleitorais e os testes públicos de segurança;
5ª etapa (em andamento) — objetivos: avaliar os procedimentos operacionais previstos nos normativos internos do TSE, realizados pelos órgãos da Justiça Eleitoral, em todos os Estados e no Distrito Federal. No primeiro turno das eleições, foram acompanhadas as etapas de fiscalização e auditoria da lacração das urnas eletrônicas. Também foram verificados os atos antes e pós-votação, como a finalização da votação e a transmissão dos resultados apurados pelas urnas. Além disso, houve acompanhamento e verificação do teste de integridade das urnas e a análise da integridade da apuração dos votos por meio da coleta e da conferência dos boletins de urna. Esse último procedimento foi repetido no segundo turno;
6 ª etapa — objetivo: consolidar todas as etapas da auditoria.
Trabalho inútil! Isso não vai pegar nada.