TSE rejeita candidatura de Pablo Marçal a deputado federal

O ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o registro de candidatura do influenciador digital Pablo Marçal (Pros) a deputado federal por São Paulo. Com isso, os votos recebidos por ele acabam sendo desconsiderados e uma nova totalização foi feita para se calcular os eleitos. Pela retotalização, Paulo Teixeira (PT-SP) torna-se eleito no lugar de Marçal.

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Lewandowski atendeu ao pedido de Teixeira, que ingressou com reclamação no TSE. A coligação “Brasil da Esperança”, do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também entrou com a contestação junto ao deputado petista. 

O ministro derrubou decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que havia deferido o registro do influenciador. Lewandowski disse que o registro fora aceito “surpreendentemente” pela corte eleitoral estadual.

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Segundo o magistrado, a decisão do TRE  contrariou parecer da Procuradoria Regional Eleitoral e decisão do próprio ministro do TSE, que já havia anulado atos partidários que resultaram na candidatura de Marçal.

Pablo Marçal e TSE

Marçal teve sua candidatura à Presidência da República barrada pelo TSE no começo de setembro. Decidiu, então, sair para deputado federal. No entanto, teve a candidatura indeferida pelo TRE-SP. Marçal concorreu em julgamento, ou seja, com recurso pendente de análise pela Justiça Eleitoral.

A Corte eleitoral paulista havia negado a candidatura de Marçal por ausência de requisito de registro. Faltaram documentos como certidões criminais da Justiça de Goiânia, local onde ele tinha domicílio eleitoral antes de se transferir para São Paulo, em março.