Vídeo do PT que associa Bolsonaro a canibalismo deve ser apagado

Decisão do TSE foi por unanimidade, em sessão desta quinta-feira

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) | Foto: Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PL) | Foto: Agência Brasil

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve nesta quinta-feira, 13, a decisão que determinou que o PT apagasse uma propaganda eleitoral associando o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) à prática de canibalismo.

No vídeo, a coligação de Lula (PT) revisitou uma declaração de 2016 do chefe do Executivo em que ele dizia que “comeria um índio sem problema nenhum”, em entrevista ao New York Times, em referência a uma prática da tribo.

Na sexta-feira 7, a campanha do presidente solicitou a retirada do material das redes sociais de Lula e que o compartilhamento da peça fosse proibido. De acordo com a defesa de Bolsonaro, “o petista usou de grave e intencional descontextualização como estratégia publicitária”.

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Na entrevista em questão, o presidente narrava um episódio em que um indígena morreu e foi “cozinhado” pelos seus companheiros de tribo. “Morreu um índio, e eles estão cozinhando. Eles cozinham o índio. É a cultura deles”, disse Bolsonaro fazendo referência ao canibalismo.

Conforme o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, relator do caso, a declaração de Bolsonaro estava descontextualizada. Outros seis magistrados seguiram o entendimento dele.

“A propaganda eleitoral impugnada apresenta recorte de determinado trecho de uma entrevista concedida pelo candidato representante, capaz de configurar grave descontextualização”, escreveu o ministro em sua decisão.

Para ele, o PT alterou o “sentido original de sua mensagem, porquanto sugere-se, intencionalmente, a possibilidade de o candidato representante admitir, em qualquer contexto, a possibilidade de consumir carne humana”.

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