Desde a redemocratização do Brasil, cada cidadão é livre para escolher não votar em candidato algum, optando, dessa forma, pelo voto branco ou nulo. Quem escolher uma dessas opções precisa estar consciente que, nesses casos, estará descartando. Votos brancos ou nulos não beneficiam nenhum dos candidatos na disputa.
“Na prática, não há diferença nenhuma, porque ambos não são computados”, explicou Alberto Rollo, advogado especialista em Lei Eleitoral. “O voto em branco possui uma tecla que o eleitor pode apertar e confirmar. Já o nulo é um pouco mais complicado, pois o cidadão precisa digitar uma sequência de números que não existe.” O eleitor também pode apertar uma sequência de zeros para anular o voto.
No momento da eleição, somente os votos dados a um candidato são contabilizados para identificar os que foram eleitos. Assim, os nulos e brancos são utilizados apenas para fins estatísticos.
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Ainda que 50% dos eleitores anulem os votos, a eleição não seria anulada. Conforme Rollo, a lei considera eleito aquele que obtiver a maioria absoluta de votos, excluindo os em branco e nulos. “É uma questão matemática”, disse. “Se há muitos votos em branco e nulos, sobram menos votos válidos, e o candidato ganha com base nos votos válidos.”
Segundo o especialista, os cientistas políticos gostam de estabelecer uma diferença entre os dois votos. “Eles dizem que o voto em branco significa que o eleitor não gosta de nenhum dos outros candidatos e que o voto nulo é de protesto”, observou. “Contudo, no final eles são iguais, pois não possuem diferença na prática.”
Em 2018, porcentual de votos nulos e brancos foi o maior desde 1989
Se os votos em branco e nulos representam insatisfação ou protesto, não há como provar. No entanto, o fato é que, desde a redemocratização do país, esses números não param de crescer.
Em 2018, a porcentagem de votos nulos no segundo turno presidencial foi o maior desde 1989, chegando a 7,5%, (pouco mais de 8,5 milhões). O número representa um aumento de 60% em relação ao segundo turno do pleito presidencial de 2014, que teve quase 5% (pouco mais de 5 milhões) de votos anulados.
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Já em 2018, os votos em branco somaram quase 2,5% (quase 2,5 milhões), um pouco acima do 1,7% (2 milhões) dos eleitores que votaram em branco em 2014.
Somando os votos nulos e brancos de 2018, houve cerca de 10 milhões de pessoas que não escolheram nenhum candidato. Já em 2014, foram pouco mais de 7 milhões de eleitores.
*Com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
O voto nulo ou branco e a abstenção indicam alienação dos eleitores, que fragilizam a representatividade e, por consequência, a democracia, pois os candidatos eleitos iniciam o mandato com pouca força política. É bom para os autoritários e corruptos. Não à toa os partidos de esquerda têm tirado proveito da situação “vencendo” as eleições e exercendo o poder de forma destruidora para a sociedade. Agora, quando leio ou escuto alguém defendendo voto nulo, fica muito claro tratar de um militante esquerdista.
Já que os votos nulos,brancos e as abstenções não servem pra nada,então está na hora de acabar com a maldita obrigatoriedade do voto.
Eu, particularmente, vou votar nulo. Desde os 18 anos quando comecei a votar sempre anulei, até que em 2018, por protesto à esquerda, votei em Bolsonaro. Este ano, sem dúvidas, vou anular, logo Bolsonaro, mesmo sendo o menos pior desses aí, não merece se reeleger por “n” motivos. “Ah, com Lula será pior”, dizem os bolsonaristas. Sim, concordo, com Lula será pior, mas o meu voto não faz diferença, ninguém ganha com um voto de maioria. E outra, votando em ninguém eu não tomarei partido por sem futuro (todos os políticos são) nem vou brigar com amigos ou familiares para defender qualquer verme desse.
Petista detectado.Vai amanhecer na porta da seção para votar no ladrão.
Verdade.
Quem se omite tem tanto culpa quanto quem vota no Luladrão. Além de tudo é um covarde, que não é capaz de fazer uma escolha racional. É um merdinh@, um bostinh@ e um metido a limpinho. Você é uma vergonha para o seu país, um mero peso sobre a terra.
Reforma geral eleição igual a da França