Carlos Portinho no início de novembro de 2020: primeiro-suplente de Arolde de Oliveira (PSD-RJ) no Senado Federal. Carlos Portinho em janeiro de 2021: senador titular e novo líder do Partido Liberal (PL) na Casa legislativa.
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Ou seja: no intervalo de dois meses, o advogado Carlos Francisco Portinho foi de alguém sem presença no Congresso Nacional para político com cargo de liderança em sua respectiva legenda. Soma-se isso ao fato de em dezembro, um mês após tornar-se senador em virtude da morte de Oliveira, ele já havia trocado de partido. Então membro do PSD de Gilberto Kassab, o estreante parlamentar aceitou o convite para se filiar ao PL.
O anúncio de Portinho como o mais novo líder do PL no Senado foi feito no início desta semana. Então responsável pela liderança da bancada, Jorginho Mello (PL-SC) passa a responder como vice-líder. Assim, o partido terá mais líderes do que liderados no Senado Federal. Isso porque além da dupla Portinho & Mello, os liberais só contam com mais um senador: Wellington Fagundes, de Mato Grosso.
Apesar de se tornar líder de uma bancada composta por apenas três parlamentares, Portinho demonstra interesse em movimentar a função. “Muito trabalho a ser feito”, avisou em seu perfil no Twitter ao se reunir com colegas de legenda no início da semana.
Militante do PL
Antes mesmo de assumir a liderança do PL no Senado, Portinho vinha atuando como militante da sigla. Nesse sentido, foi um dos responsáveis pela filiação de Renata Guerra. Empresária, Renata Guerra disputou as eleições de 2018 como segundo-suplente da chapa encabeçada por Arolde de Oliveira — e que agora tem o advogado Carlos Francisco Portinho como titular.
Post com muito destaque para a filiação de Renata Guerra ao PL. Unidos de novo no mesmo partido a chapa vencedora ao Senado Federal, eu e agora Renata Guerra, segunda suplente. Seguimos juntos. pic.twitter.com/KtWFzq27n2
— Carlos Portinho (@carlosfportinho) January 18, 2021