Embaixador da Argentina: estão distorcendo a resposta do governo brasileiro

'Como um homem político, eu sei que se trata de um momento sensível, com muita disputa política', disse

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Embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli | Foto: Reprodução/Redes Sociais
Embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli | Foto: Reprodução/Redes Sociais | Embaixador discute "moeda única" com Haddad

O embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, disse nesta quinta-feira, 30, que a recusa do governo brasileiro ao envio de ajuda humanitária à Bahia está sendo distorcida por causa do ambiente político no país.

O governo Alberto Fernández ofereceu dez profissionais especializados nas áreas de logística, água, saneamento e apoio psicossocial para vítimas de desastres naturais.

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“Como um homem político, sei que se trata de um momento sensível, com muita disputa política e, no ano que vem, haverá eleições presidenciais”, disse, ao jornal O Estado de S. Paulo.

“O governo federal nos comunicou a recusa, em termos muito respeitosos, de acordo com o que é hoje a relação entre Brasil e Argentina, baseada na cooperação e na existência de uma agenda positiva”, destacou.

Daniel Scioli afirmou que, “em nenhum momento isso vai em detrimento nem da relação com a Argentina nem do espírito de solidariedade para com o Estado da Bahia”.

Mais cedo, pelas redes sociais, o presidente brasileiro justificou por que o governo brasileiro recusou uma oferta de ajuda humanitária da Argentina.

Bolsonaro disse que “o fraterno oferecimento argentino, porém muito caro para o Brasil, ocorre quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando aquele tipo de assistência à população afetada, inclusive com o apoio de três helicópteros”.

Segundo ele, “por essa razão, a avaliação foi de que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento, mas poderá ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições”.

O presidente finalizou dizendo que “a resposta do Ministério das Relações Exteriores à Embaixada Argentina é clara a esse respeito” e afirmando que o governo brasileiro “está aberto a ajuda e doações internacionais”.

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14 comentários Ver comentários

  1. Deixamos chegar a esse ponto.
    Financiamos imprensa, universidades, sindicatos, UNE’s, e tantas outras mais entidades quer físicas e jurídicas, com o viés marxista de modo que acabou sendo instaurada essa pecha em nossa sociedade que corrói as mentes dos mais jovens os tornando inadequados à vida quando adultos.
    Se quisermos um país melhor, mais adequado aos nossos descendentes, livre, sem o controle do comunismo e da NOM, temos que dar tudo agora que deixamos de dar além de preparar sementes e solo para o futuro.

  2. Esse oferecimento dessa ajuda foi calculista e intencional diante do cenário político. Agora me diga que ajuda poderia surgir efeito de uma equipe de dez pessoas para atender um estado do tamanho da Bahia? Isso é piada.

  3. Isso daí lembra bem aquele episódio dos cilindros de oxigênio oferecidos pelo Maduro da Venezuela para Manaus, nem se sabe se os cilindros eram de oxigênio medicinal ou se eram de uso industrial e em que quantidade eram que justificasse o envio de uma aeronave para busca-los, eu só sei que isso foi muito explorado politicamente naquela CPI do Circo. Agora aparece esse argentino com esse oferecimento ridículo e podem crer, isso ainda irá dar muito pano prá manga, e a oposição ainda vai explorar isso ao máximo. Podem aguardar. Por que não ofereceram envio de material de utilidade para os desabrigados, como fizeram os japoneses? Então é isso, é pura politicagem de f.d.p.

    1. Qualquer ajuda está valendo. Em 2019, Israel ofereceu e Bolsonaro ACEITOU a ajuda de 11 bombeiros israelenses para combate às queimadas na Amazônia.

  4. Alguém sabe o que Gilberto Gil , Ivete Sangalo , Cláudia leite , Caetano Veloso e sua mulher e vários outros preguiçosos estão fazendo pelo sofrido povo da Bahia ?

  5. Dez profissionais especializados nas áreas de logística, água, saneamento e apoio psicossocial para vítimas de desastres naturais. É como dizer que não se tem no país, pessoal capacitado nas mesmas áreas e que esses dez “super profissionais” irão fazer toda a diferença. Eu já digo que não farão diferença alguma e darão sim é muita despesa para o governo federal com alojamento, alimentação, deslocamentos, etc… Muito obrigado.

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