Um levantamento com executivos de grandes empresas brasileiras mostra apoio majoritário a medidas de combate à corrupção, à Operação Lava Jato e à Lei das Estatais, cuja validade foi suspensa por liminar do ministro Ricardo Lewandowski (aposentado em abril no Supremo Tribunal Federal), o que permitiu a Lula nomear agentes políticos para presidir e para os conselhos das empresas públicas.
A pesquisa foi realizada pela Quaest para a Transparência Internacional Brasil, ONG de combate à corrupção. Representantes de cem das maiores companhias brasileiras foram entrevistados entre 12 e 28 de julho.
Além disso, ao responder especificamente sobre combate à corrupção, por meio da Operação Lava Jato, que investigou o esquema dos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff para desviar bilhões dos cofres públicos, 64% dos executivos avaliaram a operação como positiva. Para 25%, foi regular e 11% fizeram avaliação negativa.
Para a esmagadora maioria — 93% dos entrevistados — a Lava Jato e as operações correlatas ajudaram na mudança dos mecanismos e padrões de integridade corporativa.
Sobre o controle efetivo dos órgãos de investigação (enforcement), 36% dos executivos disseram que esse controle tem se mantido estável nos últimos cinco anos. Para 28%, o enforcement tem aumentado.
Os executivos também responderam sobre a Lei das Estatais e consideram nocivo invalidar trechos da norma. Para 71%, é alto o risco de a mudança afetar o compliance das empresas públicas, enquanto 25% veem risco médio e 4%, risco baixo.
Entre os entrevistados, 87% consideram ainda que a adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ajudará a elevar os padrões de compliance do mercado.
A adesão do Brasil à entidade, espécie de clube dos países ricos, era uma prioridade do governo Jair Bolsonaro, mas foi deixada de lado pelo presidente Lula.
Aqui no fundo do sertão percebe-se de que a maioria dos empresário, principalmente da construção civil, não gostam do que está acontecendo com o desmonte da lava-jato. Um dos vários motivos é óbvio: privilegiar empresas que praticaram atos de corrupção em canais da política levam muita vantagem comparando-se aquelas que são honestas e adotam políticas de transparência e métodos honestos de concorrência.
É a velha história redundantements de sempre. Se para impor moralidade, transparéncia e controle, em suma, ‘compliance’, NÃO CONTEM COM ESSA CORJA CHEFIADA PELO DE$CONDENADO E SEU ASSISTENTE JURÍDICO CALVO E EGOCÊNTRICO!