O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, indicado pelo governo Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF), faz parte de uma linhagem que ocupa o poder no Brasil desde a era do Império.
A família começou a ascender com o tetravô do ex-governador do Maranhão, Francisco Manuel Antônio Monteiro Tapajós. Conhecido como o “Herói de Tapajós”, ele ajudou o então imperador Dom Pedro II a derrotar militarmente a Cabanagem, um levante popular de negros, indígenas e mestiços na Amazônia, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo.
O avô de Dino foi desembargador em uma época em que cargos no Judiciário eram adquiridos por indicação. O pai dele, Sálvio Dino, foi deputado estadual. O pai de Flávio Dino também foi membro da Academia Maranhense de Letras e da Academia Imperatrizense de Letras.
Tetravô de Flávio Dino fez uso de mão de obra escrava de indígenas
A genealogia do ex-juiz foi levantada para uma dissertação de mestrado em Ciências Sociais na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 2007. A pesquisa acadêmica foi feita pelo advogado José Barros Filho, com o título “A Tradição Engajada: origens, redes e recursos eleitorais no percurso de um agente”.
Dino também se formou em Direito pela UFMA, em 1986. O político foi coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE). O ministro da Justiça e Segurança Pública fez mestrado em Direito na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Com 26 anos, ele passou em 1º lugar no concurso para juiz federal, em 1994.
Em seu mestrado, Barros Filho chama a família Tapajós de “tradicional família ‘amazonense’”. Também diz que o tetravô de Flávio Dino “tornou-se um próspero proprietário de terras às margens do Rio Tapajós, na então província do Grão-Pará”.
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E que ele “colaborou com o governo provincial no combate à ‘Revolta dos Cabanos’ (a Cabanagem) e, em sinal de gratidão pelos serviços prestados, foi proclamado pelo Imperador D. Pedro II ‘Herói de Tapajós’”. Francisco Tapajós também foi deputado provincial e usou mão de obra escrava de indígenas.
Heloisa Clementina, uma de suas filhas, casou-se com outro político, Nicolau Castro e Costa, que também foi deputado provincial. Na época, o voto era restrito aos proprietários de terras.
Flávio Dino é descendente de Heloisa e Castro e Costa, seu trisavô. Flávio Dino de Castro e Costa não herdou o sobrenome Tapajós. Foram cinco gerações de pessoas destacadas na política e na Justiça do país entre Francisco Antônio Monteiro Tapajós e Flávio Dino, que pode integrar o STF.
No Norte e Nordeste, ainda imperam os coronéis da política. Como disse muito bem Rui Barbosa, em sua brilhante “Oração aos moços”, “para Nação de analfabetos, governos de analfabetos”.
Genealogia ou nesse caso “Capivara”?
Algo sstá errado. Ele se formou em direjto aos 18 anos???
Parabéns a Oste e ao Estadão. Como também gosto de genealogia, a origem do Dino é importante. O que deixa claro que ele é comunista, descendente de escravagistas e diz que é pardo porque a onda agora é esta. Ele deveria ser brasileiro, pois nossa gente é a combinação de um tripé maravilhoso: índio + branco + negro. O PT agora quer dividir o Brasil entre bancos e pretos (+ pardos). Em alguns grupos parece que não gostam que negros casem com brancos justamente para “apurar” a ração, como gostava o Hitler e Stalim.
Podia ser da linhagem do Papa, não o credencia em nada para cargo algum, um comunista tirano, autoritário e prepotente.
Sua linhagem genealógica, transparece sempre por autoritarismo, conforme mostra a história de seus antepassados. O PIOR , dessa linhagem é ser comunista conf diz Graças a Deus. Que pecado.mortal pronunciar-se assim, que por ideologias, nunca deveria dizer essas pakavras. É por demais VINGATIVO e ainda mostra na história recente ser também MENTIROSO.