Os últimos debates eleitorais dos candidatos à Prefeitura de São Paulo têm sido marcados por discussões e acusações entre os participantes. Em um dos encontros, José Luiz Datena (PSDB) chegou a partir para cima de Pablo Marçal (PRTB), que tem recebido processos de outros candidatos.
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O neurocientista Igor Duarte afirmou, na edição desta terça-feira, 3, do Jornal da Oeste, que os antigos formatos de debate eleitoral, “em que se disputava quem era mais intelectual, já não funcionam mais”.
De acordo com Duarte, o que funciona, nos dias atuais, é o candidato falar “a linguagem do povo”, e não se preocupar em estar melhor “engravatado”.
Linguagem da periferia no debate eleitoral
Como exemplo, o neurocientista citou o candidato Pablo Marçal. “Como veio da periferia, sabe falar a linguagem periférica”, afirmou.
As atitudes do ex-coach, segundo o neurocientista, contribuem para seu crescimento nas pesquisas e ajudam nas audiências dos canais que promovem os debates.
Tabata Amaral contratou psicanalista para analisar atitudes de Pablo Marçal
Uma das novidades desta campanha foi o caso de Tabata Amaral (PSB). Ela contratou um psicanalista para estudar as atitudes de Pablo Marçal durante os debates.
Essa iniciativa, entretanto, “não foi eficaz”. “Pablo Marçal, me parece, é um candidato que está acima de qualquer análise”, afirmou Duarte. “Essa investigação psicanalítica ocorreu antes do debate da TV Gazeta, e Pablo Marçal conseguiu sobressair em relação a Tabata Amaral.”
Na ocasião, ela tentou imputar crimes ao adversário. “Contudo, Pablo Marçal teve a sacada de fazer o ‘M’, enquanto Tabata Amaral falava”, afirmou o neurocientista. “Isso a desestabilizou. Por isso, ela partiu para o xingamento, chamando-o de ‘palhaço’ e de ‘criminoso’.”
Ex-coach se apropriou da direita
Outro fator que ajudou Pablo Marçal a ganhar destaque na política foi o fato de ele “se apropriar da direita”, segundo Duarte. “Ricardo Nunes (MDB) não abraçou essa causa e Pablo Marçal se apropriou disso.”
O cara parece viver em outro mundo, quem sabe no metafísico da neurociência, desde quando a intelectualidade é que era o mote dos debates?
Muito pelo contrário, a mediocridade veio acompanhando a involução intelectual do povo, adestrado segundo as cartilhas da Escola de Frankfurt, gramscianas e freirianas.
Hoje podemos dizer que os debates acontecem à feição da maioria do povo brasileiro!
Chatice sem fim! Faz mais de 40 anos que essa porcaria invade nossas TVs.