Carlos Moisés se livra de processo de ‘impeachment’
O processo de impeachment contra Carlos Moisés (PSL) teve desfecho na tarde desta sexta-feira, 27. E com absolvição do político. Com 6 votos a 3 a seu favor mais uma abstenção no tribunal especial, ele retorna ao cargo de governador de Santa Catarina.
Leia mais: “Kajuru ameaça renunciar se STF liberar reeleição de Maia e Alcolumbre”
Eleito em 2018 como aliado do presidente Jair Bolsonaro, com quem rompeu politicamente mais tarde, Moisés estava afastado do Executivo catarinense desde o fim de outubro. Na ocasião, o processo contra ele avançou. Ele foi denunciado por crime de responsabilidade, pois concedeu aumento salarial a procuradores sem aval da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc).
Caso tivesse sido considerado culpado no julgamento de hoje pelo tribunal especial composto de cinco desembargadores e cinco deputados estaduais, Moisés deixaria em definitivo o posto de governador de Santa Catarina — com a vice Daniela Reinehr (sem partido) assumindo a função oficialmente. Para se livrar da condenação, o político do PSL contou com a mudança de entendimento da parte de três parlamentares. Em outubro, Maurício Eskudlark (PL), Luiz Fernando Vampiro (MDB) e Laércio Schuster (PSB) haviam votado contra o governador. Mas mudaram de opinião. Hoje, Vampiro se absteve do julgamento e os outros dois votaram contra a condenação.
O desfecho do processo fez Moisés acertar na previsão. Após ser afastado do cargo, ele garantiu que o caso seria arquivado. “Tenho confiança na Justiça e que o Poder Judiciário catarinense arquivará definitivamente este pedido de impeachment sem justa causa”, publicou em seu perfil no Twitter.
→ Relembre: “Afastado do poder, governador fala em ‘confiança na Justiça’”
Outro processo de impeachment
Carlos Moisés não está, no entanto, completamente a salvo no cargo de governador de Santa Catarina. Ele é alvo de outro processo de impeachment na Alesc. A denúncia da vez é sobre possíveis irregularidades cometidas na aquisição de respiradores e na contratação de um hospital de campanha.
Parceria política! Judiciário deve ser observado, altos salários e engaveta irregularidades?!!
Muitos estão longe da realidade dos brasileiros…..
Rolou propina!! O PSL “raiz” virou um PT de verde-amarelo.