Governo de São Paulo bloqueia acesso a aplicativos em sala de aula; confira a lista

O governo do Estado de São Paulo decidiu bloquear o acesso a aplicativos e plataformas de streaming nas escolas da rede estadual de ensino. A proibição entrou em vigor nesta segunda-feira, 5. A medida vale para os ambientes administrativos e pedagógicos das unidades de educação.

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De acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), o objetivo da decisão é otimizar o uso da infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes.

“A Seduc-SP confirma que, a partir desta segunda-feira, o acesso a aplicativos e plataformas sem fins educativos será suspenso nas redes (cabeamento e wi-fi) das unidades escolares”, informa a pasta, em nota.

Estão na lista de suspensão os seguintes aplicativos:

Ao todo, 13 aplicativos estão na lista de proibições por parte da Seduc-SP:

1. TikTok (app de vídeos);
2. Kwai (app de vídeos);
3. Facebook (rede social);
4. Instagram (rede social);
5. GloboPlay (streaming);
6. Roblox (jogo);
7. Netflix (streaming);
8. Prime Video (streaming);
9. X/Twitter (rede social);
10. Twitch (streaming);
11. HBO Max (streaming);
12. Disney+ (streaming); e
13. Steam (download de jogos e apps).

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Em março do ano passado, o governo paulista anunciou que iria realizar o bloqueio das redes sociais e aplicativos de streamings para alunos da rede de ensino. A medida colocou restrições no uso do wi-fi e da rede cabeada em cerca de 5,5 mil escolas. Agora a decisão também atinge a parte administrativa.

Estudantes brasileiros relatam distração por causa dos dispositivos digitais

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, mais de 45% dos estudantes brasileiros relatam que se distraem com os dispositivos digitais em quase todas as aulas de matemática.

A taxa foi a sexta maior entre os países que participam do Programa Internacional de Avaliação de Alunos. Cerca de 40% dos alunos também disseram se distrair quando veem colegas utilizando aparelhos e acessando aplicativos.

A organização identificou que em escolas onde os aparelhos são proibidos há menor propensão de distração dos alunos durante as aulas.

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