O governo Lula anunciou, nesta sexta-feira, 24, a criação de um grupo de trabalho ”com a finalidade de elaborar e consolidar ações afirmativas, de diversidade, de equidade e de inclusão”. A medida, assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, foi oficializada Portaria CC/PR Nº 717, em publicação no Diário Oficial da União. Leia na íntegra.
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Conforme o texto, a missão do grupo é identificar e propor ações que promovam direitos e equiparação de oportunidades. Além disso, ele vai articular propostas para implantar essas ideias.
A formação da equipe terá representantes das secretarias de Comunicação Social, Relações Institucionais, Secretaria-Geral e do Gabinete de Segurança Institucional. Também haverá participação de integrantes da Vice-Presidência da República e do gabinete pessoal do presidente Lula.
Um dos pontos destacados na portaria é a exigência de que o grupo inclua a participação de mulheres e pessoas negras, como uma forma de garantir a diversidade na composição.
O prazo inicial para que a equipe apresente seu relatório final ao Comitê Integrado de Governança da Presidência da República é de 120 dias depois da primeira reunião. Este período pode ser prorrogado, se necessário.
Medida de Lula na contramão da tendência mundial
A criação de um grupo de trabalho estatal para fomentar políticas de inclusão, no Brasil, vai na contramão de grandes empresas e da maior potência econômica mundial, os Estados Unidos.
Recém-empossado, o presidente norte-americano, Donald Trump, definiu o sexo como uma classificação biológica imutável. Dessa forma, no país, só existem “homem” e “mulher”, numa norma que impacta o registro em documentos governo. Ele também ordenou a suspensão da promoção da “ideologia de gênero” e o financiamento a programas sobre o tema.
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Além disso, o Departamento de Estado orientou que prédios de embaixadas, consulados e outras representações norte-americanas em solo estrangeiro hasteiem apenas a bandeira dos Estados Unidos em repartições. A “política de uma bandeira” faz parte de promessas de Trump para reduzir políticas de diversidade e inclusão no governo.
No mesmo sentido, grandes empresas do planeta, aos poucos, abandonam a chama cultura woke.
Entre elas, Meta, Amazon, Walmart, Target, Bud Light, Jack Daniel’s, John Deere, Tractor Supply e Harley-Davidson são algumas que alteraram diretrizes internas e campanhas publicitárias para se distanciar dessa política.
Desde 2021, a “volta às origens” ocorre paulatinamente. Apesar disso, o movimento se intensificou no ano passado, desde a campanha de Trump para a Presidência dos Estados Unidos.
O PT e o Lula não são os culpados do desgoverno. Quem os ressuscitou deveriam vir apublici explicar ou desenhar para que o povo entenda
Esse é o governo do retrocesso. Enquanto o mundo está indo contra essa agenda, no Brasil avança. Esse é o desgoverno Lula.
Ah não! Tem pacença! Caramba! Ainda pensam que vão consertar ou mudar o rumo do país que está à deriva? Quanto mais mexe, mais fede…
Estão fazendo do país um imenso puteiro … Cazuza previu há quarenta anos.