O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou 21 medidas provisórias (MPs) que ainda precisam ser analisadas pelo Legislativo. Até 1º de junho, sete MPs perderão a validade e apenas uma deve ser aprovada pelo Congresso. Assim, seis medidas provisórias do governo vão caducar até junho. A informação foi publicada no Poder360, nesta sexta-feira, 26.
A única medida que deve ser aprovada pelo Congresso é a MP 1154/23, que reorganiza a estrutura dos ministérios do governo. Foi incluída nela a MP 1156/23, que extingue a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que também venceria em 1º de junho.
As MPs têm força de lei e começam a valer quando são publicadas pelo governo, mas precisam da aprovação do Congresso Nacional para ter efeito permanente e se tornar lei em definitivo.
MP do Coaf está entre as medidas de Lula que devem caducar
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Entre as seis medidas provisórias de Lula que não devem ser aprovadas pelo Congresso até 1º de junho está a 1158/23, do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Dessa forma, o Coaf deve sair do Ministério da Fazenda e voltar para o controle do Banco Central.
Outras MPs que vão caducar são a da redução da alíquota do PIS/Pasep e do Cofins sobre combustíveis e da exclusão do ICMS no cálculo de créditos do PIS/Pasep e Cofins.
Duas das seis de Lula que vão perder a validade devem ter solução alternativa: a do adicional do Auxílio Gás deve virar emenda na MP do Bolsa Família, e a do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) foi transformada em projeto.
Vão todas caducar. Elas não tem nem pé nem cabeça.
Há chances de enxugar o atual tamanho do Estado? Dos atuais 37 ministérios reduzir para uns 23 a 20 ministérios, talvez? Dica: ELIMINAR ministérios da “curtura”, do Esporte, dos Índios, dos “Direitos Humanos”, entre outros inúteis nessa linha.