Técnicos da Advocacia-Geral da União (AGU), chefiada por Jorge Messias, homem de confiança do presidente Lula, estão finalizando um parecer para dar ao petista um novo argumento a favor da liberação da exploração de petróleo em alto mar, na foz do Rio Amazonas. A informação é da coluna de Malu Gaspar, de O Globo. O parecer foi solicitado pelo Ministério das Minas e Energia, ao qual a Petrobras está vinculada.
Em maio, ao argumentar que a petrolífera não fez uma avaliação completa da região — a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), que leva cerca de dois anos para ser concluída —, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) negou o pedido da estatal.
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O instituto também argumentou que o requerimento não atendia às exigências necessárias em planos de segurança e contingenciamento, assim como um esquema de proteção à fauna ou de comunicação social para as comunidades indígenas.
Em meio a uma crise, que opôs a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, a Petrobras pediu ao Ibama reconsideração da decisão.
No parecer, segundo fontes ouvidas pela coluna, a AGU deve argumentar que a AAAS não é obrigatória, conforme uma portaria interministerial de 2012. No documento, consta que um bloco exploratório — como é o caso do FMZ 59, para o qual a Petrobras pediu autorização — que não tenha a avaliação ambiental ainda pode ser autorizado por manifestação conjunta dos Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente, “de acordo com diretriz estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)”.
Entretanto, a palavra final continuará sendo do Ibama. Enquanto isso, Lula tem feito declarações favoráveis à exploração de petróleo na margem equatorial do Rio Amazonas.
Lula defende exploração da foz do Amazonas
Na quinta-feira passada 3, Lula afirmou em entrevista a emissoras de rádio da região amazônica que a posição do Ibama não é definitiva, e que o Amapá pode “continuar sonhando” com a exploração de petróleo em seu litoral.
“Vocês podem continuar sonhando. E eu também quero continuar sonhando”, declarou. “ Esse estudo do Ibama não é definitivo. Eles apontam falhas técnicas que a Petrobras tem o direito de corrigir.”
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Para a exploração na região da margem equatorial do Amazonas, da qual o bloco FMZ 59 faz parte, a Petrobras anunciou investimentos da ordem de US$ 2 bilhões, considerando o plano de negócios até 2026.
A estatal pretende perfurar poços no bloco 59, a cerca de 160 quilômetros da costa do Oiapoque (AP) e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas, com o objetivo de comprovar a viabilidade econômica da produção de petróleo na região.
Só se ousar mandar a Tracajá de Xapuri às favas, como fez na ocasião em que ela pediu – e sua gangue – pediu “compensações ambientais” altas demais para licenciar Belo Monte. Ou se ela – e seus acólitos – perceberem que correm o risco de perderem a chance de receberem os vários nacos usualmente tomados dos investidores em nome dessa figura só existente no Brasil – as tais compensações ambientais -, além do sem número de “condicionantes das licenças”, que custam caro também e sempre extrapolam em muito o razoável para conseguir ocupação para biólogos desocupados e para organizações “sócio-ambientais”. O Capo já está velho e pensa em tudo como “política” – o mundo é uma política – e não vai querer expor uma fissura no fuxico que é a sua “administração” (se é que dá para usar essa palavra).
Uai, aonde estão os ambientalistas que defendiam que não podia ser nada ali explorado?
E olha que estamos falando de 190-200 km do litoral, mas o ultra paquidérmico Ibama finge que é na Amazônia e a Tracajá de Xapuri fala numa Amazônia livre de petróleo, mesmo os dois países vizinhos já estando bem avançados na exploração dessa província petrolífera.
O mundo sem emissões de combustíveis fósseis é uma ficção. Também na costa da Namíbia – mesma linha meridional – as reservas de petróleo já concedidas são gigantescas. Para não falar de muitas outras no Golfo, na Africa, e mesmo no Oriente Médio (para mencionar apenas os novos campos de petroleo e gás).
Todo cuidado é pouco nisso aí. Considerando a quadrilha que está no poder atualmente, e sendo o estado de figuras com Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre.
Sou sempre a favor de que sejam explorados os recursos naturais. Deveriam também ser explorados os recursos que se encontram em “reservas” indígenas, porque o subsolo pertence à União, isto é, ao país, ao seu povo, e não pertence a nenhum índio ou ONG que estão lá fazendo sabe-se lá o quê. Particularmente o petróleo tem que ser explorado porque está prestes a ser proscrito pela turminha globalista que quer “salvar o planeta” ainda que, para isso, tenha que destruir o ser humano.
Nese caso, dois países vizinhos – República da Guyana e Suriname – já fizerem as concessões nessa mesma província petrolífera e o segundo já está exportando algo em torno de 350.000 barris/dia, devendo duplicar o seu PIB já em 2024. A Petrobras está é muito atrasada em suas ações na região que, ainda por cima, permitiu que fosse conhecida como “Foz do Amazonas”.
O CINISMO dos vagabundos!