Equipe econômica vai enviar etapas restantes da reforma tributária ainda este mês. Entre as propostas, está o imposto sobre transações digitais
O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai enviar ao Congresso as fases restantes da reforma tributária ainda em agosto. Isso significa que encaminhará o imposto sobre transações digitais, tributo defendido pela equipe econômica para desonerar a folha de pagamento, ou seja, reduzir a carga tributária paga pelas empresas sobre cada trabalhador.
Outra medida que deve estar prevista é a mudança na base de isenção do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF). O governo quer elevar de R$ 1,9 mil para R$ 3 mil a base de consumidores que estarão desobrigados a declarar. A equipe econômica se reuniu nesta segunda-feira, 3, para discutir o fechamento das propostas.
Há, ainda, outras medidas em estudo. Uma delas é a redução do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica (IRPJ) com a tributação de lucros e dividendos. Ou seja, a ideia é diminuir tributos sobre as empresas, mas tributar seus acionistas e executivos, as pessoas físicas, no caso.
Sintonia
A equipe econômica deixa claro nos bastidores, contudo, que a reforma tributária irá de tudo de uma vez. Não significa, entretanto, que a aprovação das propostas também ocorrerá na mesma velocidade. Guedes tem procurado manter uma sintonia fina com lideranças nas duas Casas, deixando claro o respeito pela autonomia do Parlamento.
A primeira etapa da reforma tributária proposta por Guedes foi enviada. Trata-se da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que propõe a unificação entre o PIS e Cofins, a uma alíquota de 12%.
…encaminha… ou encaminhará?