Nesta segunda-feira, 19, o jornalista Raphael Tsavkko Garcia, da revista norte-americana Newsweek, publicou um artigo de opinião sobre o governo Lula e os indígenas do Brasil. Garcia afirma que o retorno do petista ao Planalto marcou um momento de esperança e ceticismo, especialmente entre os ativistas indígenas do país.
Para o articulista, a volta de Lula à presidência foi caracterizada por uma mistura de políticas progressistas e diversas controversas. Isso porque, apesar do implemento de programas sociais, como o Bolsa Família, a gestão petista enfrentou críticas pelas suas políticas ambientais neste e em mandatos anteriores.
Garcia afirma também que Dilma Rousseff, sucessora do petista, aprofundou projetos econômicos que ameaçavam o meio ambiente, notadamente a hidrelétrica de Belo Monte. O jornalista destaca que este projeto foi considerado ilegal pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Apesar das preocupações, o retorno de Lula ao poder gerou otimismo entre os ativistas ambientais, porque o PT prometia priorizar pautas indígenas e de preservação do meio ambiente. E a expectativa só cresceu com a nomeação de Marina Silva como ministra do Meio Ambiente e Alterações Climáticas.
‘Lula tem pouco a mostrar quando se trata de ações e realizações reais’
Durante seus mandatos anteriores, Lula aprovou a demarcação de terras indígenas, mas a área total protegida foi consideravelmente menor do que a dos governos anteriores. O colunista da Newsweek afirma que Lula e Dilma enfrentaram conflitos para equilibrar interesses concorrentes, o que levou o governo a um “legado negativo misto em questões indígenas e ambientais”.
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Garcia afirma também que durante a gestão Bolsonaro houve poucas políticas públicas em prol dos povos nativos do país. Daí o entusiasmo dos ativistas com a criação do Ministério dos Povos Indígenas, durante o terceiro mandato de Lula. Ministério que, inclusive, é liderado por uma mulher indígena, Sônia Guajajara. O jornalista destaca que a eficácia do novo ministério depende, em última análise, da vontade do governo de alocar recursos para o solucionamento de questões críticas.
No segundo ano do seu terceiro mandato, Lula tem pouco a mostrar “quando se trata de ações e realizações reais”. O governo pouco fez em prol dos indígenas além de criar o ministério.
O governo Lula prometeu priorizar os direitos indígenas do Brasil, proteger o meio ambiente e cumprir os seus compromissos com tratados e acordos internacionais, mas até agora não fez. Apesar de ser membro do gabinete de Lula, a ministra Guajajara expressou frustração pela falta de financiamento e compromisso do governo com o seu ministério
Raphael Tsavkko Garcia
Por fim, Garcia conclui que, sob a nova administração petista, “os indígenas do Brasil foram usados como ferramenta de propaganda e promessas de campanha vazias, sem qualquer mudança real”. Os acenos políticos de Lula para os povos nativos do país foi meramente “cenográfico”.
Esses índios petistas querem cobertura na VIEIRA SOLTO!
Negros, gays e toda tabela periódica.
Aos poucos as máscaras do senil cachaceiro vai caindo para o mundo todo ver.