A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouvirá nesta quarta-feira, 2, a infectologista Luana Araújo. Anunciada secretária do Ministério da Saúde, não chegou a exercer o cargo. A sessão está marcada para ocorrer às 09h30. Entre outras perguntas, a médica deve explicar por que deixou o governo federal em 10 dias e o que pensa sobre o tratamento precoce. Em uma entrevista, a médica afirmou que “todos os estudos sérios” demonstram a ineficácia da hidroxicloroquina e que a ivermectina é “fruto da arrogância brasileira” e “mal funciona para piolho”. Além disso, defende medidas restritivas.
Luana comparecerá à CPI em uma mudança repentina do calendário. Antes, estava prevista para hoje uma audiência pública, com a finalidade de ouvir pesquisadores contra e a favor do uso de remédios usados no tratamento precoce. A convocação de Luana foi requerida pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE) logo depois do anúncio de cancelamento da nomeação da profissional. Ontem, na terça-feira 1°, a médica Nise Yamaguchi participou da oitiva. Entre outros assuntos, a oncologista defendeu o tratamento precoce e as drogas utilizadas na terapêutica.
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