O PSL não vai recuar da ideia de indicar a deputada Bia Kicis (DF) para a presidência da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Essa é a afirmação feita nesta segunda-feira, 15, pelo líder do partido na Casa legislativa, Vitor Hugo, de Goiás.
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O líder do PSL aproveitou para reforçar, inclusive, que negociações internas entre os membros da bancada pesselista o farão suceder a Bia Kicis no comando da CCJ. A comissão, que avalia a constitucionalidade de todas as propostas apresentadas por deputados, é considerada a mais importante da Câmara.
“Todos foram eleitos por aclamação para essas funções”
“Acertamos, inclusive, o nome específico da Bia porque já era uma construção anterior. Então, ficou a Bia neste ano, eu na liderança da CCJ no ano que vem e na liderança do PSL neste ano”, afirmou Vitor Hugo, informa o site do jornal O Tempo. “Esse era o acordo, voltamos ao PSL e fizemos a votação, que inicialmente seria secreta, mas, depois, quando vimos que não havia candidatos para se oporem aos nomes que tinham sido acordados, todos foram eleitos por aclamação para essas funções”, prosseguiu o parlamentar.
PSL na Câmara
Desde a eleição de Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Câmara dos Deputados, o PSL tem se movimentado nos bastidores do poder. Presidente nacional da legenda e deputado federal por Pernambuco, Luciano Bivar foi eleito primeiro-secretário da Mesa Diretora da Casa. Vitor Hugo, por sua vez, assumiu a liderança do partido no lugar de Felipe Francischini, do Paraná.
Além de Bia Kicis na presidência da CCJ, há a expectativa de Carla Zambelli assumir o comando da Secretaria de Comunicação da Câmara dos Deputados no lugar de Joice Hasselmann, que fez campanha pela eleição de Baleia Rossi (MDB-SP) para a presidência da Casa. Desafetas públicas, Carla e Joice são integrantes do PSL de São Paulo.
Curioso é a imprensa do ódio, o STF e oposição questionarem a Bia Kicis para o comando da CCJ. Tem mais notável saber jurídico que muitos que por lá passaram. Isso é mais uma tentativa do STF de interferir no Legislativo, como fez recentemente declarando inconstitucional, Lei aprovada pelo Congresso em 2015 que estabelecia o VOTO IMPRESSO com o criativo argumento: “violação do sigilo e liberdade do voto”. Pior, o Congresso comandado por Maia e Alcolumbre sequer questionaram essa falaciosa interferência, pois o bilhete impresso é blindado e segue após confirmação pelo eleitor para urna lacrada, permitindo posterior e necessária AUDITORIA por amostragem de urnas sorteadas e RECONTAGEM dos votos se solicitada por qualquer dos partidos que liderem nos pleitos. Simples assim. Afinal, quem tem medo do voto impresso? Os notáveis do STF ainda soltaram outras baboseiras como:
“é um retrocesso” – entendem que é voltar a cédula eleitoral?
“custa muito caro” – será maior que a despesa com os penduricalhos e mordomias das Cortes Superiores? Lembremos de liminar do Fux que pagou auxilio moradia durante 4 anos a juízes, procuradores e assemelhados, mesmo aos que tinham residência própria no local de trabalho, em flagrante desrespeito a Lei.
Ora, se de fato os ministros do STF comprovarem que, “viola o sigilo e a liberdade do voto”, para que esses argumentos fúteis?
Atenção, tem jornalista que ainda pensa ou desinforma (fake), que o voto impresso é levado para casa pelo eleitor para comprovar ao marginal que o comprou.
Por que não ja nomearam a Bea? Estão “enrolando” para que?
Bia Kicis na CCJ, é mais credibilidade para o Brasil.