Duda Lima, marqueteiro da campanha de reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), solicitou medidas protetivas contra Nahuel Medina, assessor do influenciador e também candidato Pablo Marçal (PRTB).
O incidente ocorreu depois do debate promovido pelo Flow Podcast, na segunda-feira 23, quando Nahuel agrediu um membro da equipe de Nunes com um soco.
Em comunicado ao jornal Correio Braziliense, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso foi registrado como lesão corporal no 16º Distrito Policial da Vila Clementino.
“Policiais militares foram acionados para atender à ocorrência de agressão durante um debate político”, disse o órgão. “No local, um homem de 51 anos, assessor de um candidato, apresentava ferimentos após ter sido agredido pelo assessor de 26 anos de outro candidato. As partes foram encaminhadas à delegacia, onde prestaram depoimento.”
Segundo a secretaria, Duda Lima também entregou imagens referentes aos fatos e requisitou medidas de proteção contra assessor de Marçal. A autoridade policial solicitou a realização de exame de corpo de delito e orientou Lima sobre o prazo para representação criminal.
Vídeo: assessor de Pablo Marçal dá soco no rosto de marqueteiro de Ricardo Nunes e acaba preso
Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o incidente entre Duda Lima e Nahuel Medina. O empregado do prefeito ficou com o rosto ensanguentado. Medina, cinegrafista e sócio de Pablo Marçal, foi quem deu o soco no rosto do marqueteiro.
Segundo testemunhas, Duda Lima tentou cobrir a câmera do celular de Medina, que reagiu fisicamente. Cinco viaturas policiais foram ao local, e os envolvidos foram levados ao 16º Distrito Policial, na Vila Clementino, zona sul de São Paulo.
Depois dos incidentes, Marçal publicou trechos das agressões e xingamentos em suas redes sociais. “Agressão começou com o marqueteiro do Ricardo Nunes, Duda Lima”, disse o candidato do PRTB, no Instagram. “Olha o que ele fez.”
Essa cena ocorreu logo depois de Marçal ter sido expulso do debate, em meio às considerações finais. A expulsão se deu porque o candidato do PRTB usou parte do tempo para criticar o atual prefeito.
Ele disse, por exemplo, que a Polícia Federal (PF) prenderia o emedebista por suposta participação em um esquema de desvio de verbas destinadas a creches municipais.
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