Em nota oficial, pasta elogiou os 14 meses de gestão do agora ex-ministro do governo Bolsonaro
Os 14 meses em que Abraham Weintraub ficou à frente do Ministério da Educação (MEC) resultaram em “gestão limpa” e “amplo legado” para o setor. Isso é o que destaca, entre outras palavras, o próprio MEC. No fim da tarde desta quinta-feira, 18, a pasta divulgou nota oficial sobre a saída de Weintraub.
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De forma velada, o MEC criticou os antecessores de Weintraub. Isso porque elogiaram o agora ex-ministro por ter investido mais na educação básica. Seguindo, assim, “uma lógica inversa ao que ocorria no passado (prioridade ao ensino superior)”.
“O foco prioritário foi nas crianças, a partir de uma política nacional robusta de alfabetização”, comentou a pasta. “O então ministro deu início a uma transformação fundamentada em evidências científicas, com referências internacionais, para, a longo prazo, tirar o país das últimas posições da América Latina quando o assunto é ensino de qualidade”, prosseguiu.
“Buscou resgatar valores”
Em outro trecho, o MEC destaca o trabalho do aliado do presidente Jair Bolsonaro em prol dos professores. “Além de uma melhor formação aos docentes da educação básica, buscou resgatar valores, seja com o protagonismo da família no processo de desenvolvimento dos pequenos, ou incentivando o respeito ao professor em sala de aula”.
O ministério destacou ainda que “nesse sentido, lançou a ‘Escola de Todos’, uma ação para promover a cultura de paz nas escolas, orientando, por meio de informativos junto aos livros didáticos, como denunciar casos de bullying, desrespeito à pluralidade de ideias e à liberdade de expressão”.
Banco Mundial
Depois da temporada de um ano e dois meses dando expediente na Esplanada dos Ministérios, Abraham Weintraub seguirá no time de aliados do presidente Jair Bolsonaro. Isso porque ele deixará o MEC para ser um dos diretores do Banco Mundial. Movimentação que confirma o que foi antecipado Oeste na véspera., de que ele deixaria Brasília, mas não o governo.
Política partidária
De partida para o Banco Mundial, o ex-ministro da Educação, que é economista e professor universitário, pode parar na política partidária. De acordo com informações apuradas por Oeste, ele é visto com bons olhos pelo grupo que tenta criar o partido Aliança Nacional. A expectativa é a de que ele apareça como opção nas urnas nas eleições 2022. No caso, poderia ser candidato a deputado federal ou até mesmo a governador de São Paulo.
Paulo Freire e seus asseclas foram brilhantes. Não consigo admitir quem quer que seja, que tenha uns 20 anos e média, que junte duas sílabas corretamente ou que não cheire pó.
Que matéria mais sabuja. No C-se fazia mais jornalismo.