O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o deputado federal Daniel Silveira a conceder entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, nesta terça-feira, 23.
Silveira está em prisão domiciliar desde 14 de março, após passar 26 dias detido no Batalhão Especial Prisional em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele foi preso depois que gravou um vídeo com ataques a ministros da Corte.
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O deputado está usando tornozeleira eletrônica e deve obedecer a uma série de limitações, como não usar redes sociais e não conceder entrevista sem prévia autorização. Será a primeira vez que o deputado vai ser ouvido por um veículo de imprensa desde sua prisão.
“Autorizo o requerente a conceder entrevista ao programa Os Pingos Nos Is, da emissora Jovem Pan, a ser realizada em 23 de março, às 18h30m, por meio de aplicativo, sem deslocamento do perímetro determinado para o cumprimento da prisão domiciliar imposta”, afirma trecho da decisão.
Os colunistas de Oeste Augusto Nunes, Guilherme Fiuza e Ana Paula Henkel devem participar da entrevista.
Como pode um país aceitar que um ministro possa dispor da vida das pessoas a seu bel prazer?
Penso que o Congresso Nacional deveria se incomodar com essa forma de tratamento a um parlamentar que não cometeu crime algum, salvo palavras ofensivas que muitos já fizeram ao presidente e outras autoridades da Republica. Pensar que o Senado Federal tem a solução e não toma providências.
Sr Rodrigo Pacheco, obedeça a vontade de três milhões de brasileiros e abra o processo de impeachment contra Alexandre de Morais.
Até quando vamos viver subjugados por esses onze calhordas! Safados! bandidos fantasiados!!!
Se querem saber o que é Ditadura, isto é uma Ditadura, estamos vivendo como capachos do STF, se o Brasil fosse um país sério, a maioria destes ministros estaríam na cadeia.
Uma vergonha indescritível, ver um deputado federal perder sua prerrogativa constitucional de ir e vir, além da liberdade de expressão, por uma deliberação de um único juiz, da suprema corte, que além de desconsiderar a constituição, age de modo arbitrário e antidemocraticamente.