Em artigo publicado na Edição 130 da Revista Oeste, Rodrigo Constantino trata do corporativismo entre jornalistas brasileiros, movido nos últimos anos pela criação de um sentimento que o colunista chama de “antibolsonarismo histérico”.
Além do corporativismo entre jornalistas, o colunista comenta em particular o caso da discussão entre o deputado estadual paulista Douglas Garcia e a apresentadora Vera Magalhães, que mobilizou a classe jornalística na última semana. O incidente ocorrido em um debate entre candidatos ao governo de São Paulo acabou com acusação de agressão contra o parlamentar.
Leia um trecho
“Os jornalistas dos principais veículos de comunicação criaram uma espécie de clubinho, de patota, de tribo onde ninguém solta a mão de ninguém. Uma vez parte desse clubinho, você será protegido pelos colegas, estará blindado de críticas, até mesmo quando confundir coisas óbvias, como aquilo que está escrito em nossa bandeira nacional. Você vai receber prêmios que são enaltecidos apenas pelo próprio clubinho, terá afagos constantes no ego, trocando elogios mútuos com seus pares.
O personagem de humor mais famoso das redes sociais, Joaquin Teixeira, resumiu bem: ‘Para quem não gosta de responsabilidades, eu indico o jornalismo: você pode falar o que quiser e quando é questionado sobre algo é só alegar que foi agredido’. Ele se referia ao novo ato de vitimização da jornalista Vera Magalhães, que mentiu dizendo que foi agredida pelo deputado Douglas Garcia, alegando que precisou até de escolta para sair do local onde estavam.”
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Revista Oeste
A Edição 130 da Revista Oeste vai além do texto de Rodrigo Constantino. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Augusto Nunes, Cristyan Costa, J.R. Guzzo, Guilherme Fiuza, Ana Paulo Henkel, Gabriel de Arruda Castro, Silvio Navarro, Thaméa Danelon, Flávio Gordon, Edilson Salgueiro, Fraser Myers, Bruno Meyer e Dagomir Marquezi.
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Eu vi as imagens. Aquilo foi ASSÉDIO RAIVOSO, destemperado, desproporcional e vingativo, de um representante do povo, que desconhece a dignidade do cargo que ocupa. Se em abstrato a jornalista errou, o que pode ser discutível, mas em concreto o erro do Deputado foi abjeto, covarde e injustificado, excedendo todos os limites da urbanidade e civilidade, exceto quando inserido sob a proteção de um regime ditatorial de esquerda ou de direita, e bençãos de seus pares ideológicos.
No caso em questão, acho que se refere ao casco.