O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente (MMA), denunciou nesta terça-feira, 15, um suposto esquema que envolve ONGs, funcionários públicos e acadêmicos.
Conforme Salles, servidores simpáticos a ONGs trabalham em diferentes governos. Depois de um tempo, passam a atuar nas universidades para produzir trabalhos a favor do terceiro setor, e aqueles que estavam nas faculdades vão para o governo.
“É uma ciranda”, constatou Salles, durante depoimento na CPI das ONGs. “Uma ciranda na qual um assina cheque para o outro e legitima o discurso do colega (…) Ora atuam nos governos, ora nas universidades. Um dá dinheiro ao outro e cava oportunidade para o outro.
De acordo com Salles, quem está no governo se dedica a mandar dinheiro para a pesquisa do colega que está na academia. “O colega que está na academia produz estudos para sustentar a visão política dos que estão no governo e interesses econômicos daqueles que se dizem defensores de ‘causas relevantes’.”
Salles afirma na CPI das ONGs que jornalistas são beneficiados pelo terceiro setor
Na CPI, Salles disse que ONGs financiam jornalistas para participação em eventos no exterior. Entre 2019 e 2021, período no qual Salles chefiou o MMA, o Instituto Clima e Sociedade (ICS) foi uma das principais patrocinadoras de seminários e demais atos no estrangeiro com a presença de jornalistas. O ex-ministro, contudo, não citou nomes dos profissionais.
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As quimeras estão começando a aparecer… Aguardem…!
Sempre foi meio de vida.E fiquem de olho no agrofloresta.
Salles tem toda razão.
A maior investida petista foi já no primeiro mandato de Lulla em que ao nomear, à revelia da comunidade científica, Erney Felício Camargo como presidente do CNPq: o “cala-boca” foi dobrar o pagamento das bolsas concedidas aos pós-graduandos. A FAPESP também passou a custear viagens e diárias a professores universitários para dar toda e qualquer palestra em qualquer parte do Brasil.
Conseguiram o aoio político ad eternum….